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UMA NOVA ENERGIA
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PERFIL ENERGÉTICO TERÁ MODIFICAÇÕES

A chegada do gás natural vai promover uma mudança no perfil energético utilizado pelo setor produtivo catarinense. Isto ocasionado por fatores de ordem ambiental como econômicos. Na busca pela redução de custos, potencializar o aproveitamento de energia a custo inferior já é uma vantagem na avaliação de especialistas no assunto. Por outro lado, este novo perfil poderá marcar, pelo menos para a indústria, o fim de um ciclo energético mais dispendioso e menos ecologicamente correto.
Num primeiro momento, serão as grandes indústrias que passarão a trocar a lenha ou o cavaco de madeira (serragem), além do óleo BPF, pelo gás natural para aquecer suas caldeiras e gerar energia. Os ambientalistas, por exemplo, acreditam que esta adptação gradativamente acabará atingindo todo o setor produtivo do Estado.
Alguns setores, como o carbonífero no Sul do Estado, já se anteciparam aos reflexos da vida do gás natural. "Cerca de 95% da nossa produção é consumida pela Gerasul", explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Extração do Carvão, Rui Hülse. Diante disso, ele crê que na preservação da fatia do setor carbonífero no mercado energético catarinense. "Não somos concorrentes, nós convergimos para a solução da questão energética no Estado", pondera Hülse.
Para o professor e especialista no assunto, Ivo Theis, o gás natural representa um avanço sobre outros insumos energéticos. "O impacto sobre a economia é mais visível", analisa. Mas segundo ele, outras matrizes que por ora parecerão investimentos perdidos, como os reflorestamentos de madeira, na verdade se manterão como "a carta na manga das indústrias". "Temos que acompanhar como o preço do gás natural se comportará ao longo dos anos, pois na eventualidade de um aumento de preços há o risco das empresas voltarem a utilizar a madeira como fonte energética", explica o professor, autor de dois livros sobre a questão energética.
Ele argumenta ainda que na possibilidade do preço do gás natural compensar a longo prazo, pode decretar o fim da lenha como insumo energético. Por razões simples, assegura, como a busca por menor custo de produção e a redução do impacto sobre o meio ambiente como fator de competitividade. "Em cada época e em cada local existe uma matriz energética a qual corresponde um determinado modelo de desenvolvimento", sintetiza Theis.


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