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UMA NOVA ENERGIA
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VINDA DO GÁS CRIA NOVAS PROFISSÕES NO ESTADO

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa Catarina (Senai/SC) está elaborando uma série de cursos voltados para a qualificação, formação e especialização na área de gás natural. Os cursos serão realizados em parceria com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) e, numa primeira fase, voltados somente aos clientes da empresa.
"A iniciativa teve início em dezembro do ano passado com a realização de um seminário sobre gás natural nos municípios de Joinville, Blumenau e Criciúma", afirma Carlos Zanchin, diretor da unidade CTAI do Senai de Florianópolis. Na primeira fase, o objetivo é qualificar três funcionários por indústria, num total de 300 pessoas. O curso de qualificação terá duração de 40 horas/aula.
Numa segunda fase, o Senai pretende abrir os cursos para o público em geral, além de iniciar o atendimentos aos municípios do Oeste do Estado. "Existe uma preocupação na criação e desenvolvimento desses cursos desde o final do ano passado, quando se definiu uma data aproximada da chegada do gás natural ao Estado", argumenta Zanchin.
O responsável pela área de gás natural do Senai/SC, Maurício Pauletti, explica que o curso de qualificação visa introduzir toda a fundamentação básica de utilização do gás natural, suas características, operação, manutenção e segurança. "Esse curso é voltado para técnicos e o setor operacional, como manutenção e caldeiras", explica Pauletti.

Laboratório

Até agosto deste ano, o Senai/SC espera receber um laboratório de combustão, que vai possibilitar a realização de um curso de 340 horas/aula visando a formação de operador-mantenedor de sistemas à gás. O equipamento será entregue pelo Departamento Nacional do Senai, que irá contemplar dez Estados, incluindo Santa Catarina na primeira fase.
Além disso, a entidade iniciou este mês cursos técnicos na área de gás em Joinville, Itajaí e Tubarão e está estudando junto à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a criação de um curso de pós-graduação em gás natural.
"Os cursos irão sendo criados ao longo do ano de acordo com a necessidade e a demanda", diz Pauletti. No caso dos cursos de formação, o currículo será mais aprofundado, incluindo disciplinas como demonstração e experiência nos principais equipamentos relacionados à área, como indicadores de temperatura, válvulas, queimadores e monitoração de pressão. "Os cursos serão voltados para quem nunca trabalhou com combustão", acrescenta Pauletti.
Lodemar Schrubbe, que trabalha na Karsten há 35 anos, sendo que há 25 anos dedica-se às caldeiras, conta que no início todas as caldeiras eram movidas à lenha, depois foram substituídas por óleo BPF (sem refino), fluido térmico e madeira picada (cavaco). Agora, irão trabalhar com o gás natural. "É mais econômico e acaba com a poluição sonora e do ar. Isso é bom para a empresa, os funcionários e para a nossa comunidade", afirma.
A economia é uma das vantagens apontadas para o gás, além da maior eficiência das máquinas na pressão e temperatura do vapor, aumentando a qualidade e a produtividade, pois as caldeiras não necessitam mais de paradas mensais para limpar as fuligens e diminuem os desgastes dos equipamentos, que deixam de usar resíduos abrasivos.


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