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ONU decide nesta quinta se abre caminho à atuação militar no Iraque

EUA, Grã-Bretanha e Espanha afirmam que país não cumpriu desarmamento

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) debate nesta quinta, dia 27, a portas fechadas, o novo projeto de resolução que abre caminho à opção militar. A proposta apresentada por Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha afirma que o Iraque não soube aproveitar a última oportunidade que lhe foi dada para o desarmamento voluntário e que uma intervenção armada é necessária.

O chefe dos inspetores de armas da Organização das Nações Unidas (ONU), Hans Blix, afirmou nesta quarta que o Iraque ainda não tomou a decisão fundamental de se desarmar e ainda não atingiu a cooperação total.

Para a aprovação de uma resolução na organização são necessários no mínimo nove votos e a proposta não pode ser vetada por nenhum dos membros permanentes do Conselho. Além dos três países envolvidos, até agora, apenas a Bulgaria apoia o conflito. Fontes norte-americanas, contudo, informaram nesta quarta, dia 26, que Bush teria conseguido o apoio de México, Rússia e China. Desta forma, apenas a França, dentre os países com direito a veto, estaria contra a proposta dos Estados Unidos.

Diante da ameaça de uma eventual ofensiva dos Estados Unidos contra seu país, o presidente do Iraque, Saddam Hussein, disse preferir a morte ao exílio. Questionado sobre se o Iraque vai destruir os mísseis Al- Samoud 2, como exigiu Hans Blix, Saddam disse que o país não possui armas que excedam os limites impostos pela entidade.

As declarações foram dadas durante uma entrevista à rede de televisão norte-america CBS News gravada em Bagdá no dia 24, mas que teve trechos divulgados nesta quarta no site da empresa de comunicação.

 
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