| 25/04/2008 21h35min
A tocha dos Jogos Olímpicos de Pequim iniciou seu percurso por Nagano (norte do Japão), rodeada de fortes medidas de segurança e acompanhada por uma mistura de manifestantes pró-tibetanos e pró-chineses.
O símbolo olímpico saiu às 8h30min (hora local de sábado, 20h30 de Brasília desta sexta-feira) em um percurso de 18,7 quilômetros por Nagano, a localidade japonesa que abrigou os Jogos Olímpicos de Inverno em 1998.
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Grupos de ativistas, como Anistia Internacional, foram ao local para protestar de maneira pacífica contra as violações dos direitos humanos na China, e por sua parte, um grupo estudantes chineses também se manifestou para apoiar a passagem
da tocha por Nagano.
Cerca de 100 manifestantes se
colocaram ao redor do ponto de saída da tocha, onde o acesso estava restrito por decisão das autoridades locais, com cartazes nos quais se lia "Tibete Livre" ou "Uma Só China".
— Vamos protestar de maneira pacífica contra as detenções na China de jornalistas e prisioneiros políticos, além de contra a recente repressão chinesa das revoltas no Tibete — disse Robert Menard, secretário-geral do Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Mais de 3 mil policiais japoneses e pelo menos dois guardas de segurança chineses, conhecidos como guardiães da tocha, seguirão atentamente o percurso do símbolo olímpico.
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Senichi Hoshino, o treinador de 61 anos da equipe
nacional de beisebol do Japão, foi o encarregado de iniciar o
percurso desde o terreno municipal eleito ponto de partida, após a recusa do templo budista de Zenkoji de servir como ponto de partida do desfile.
O templo de Zenkoji decidiu se retirar do itinerário em protesto pela atitude chinesa em relação ao Tibete.
O percurso da tocha e os revezadores serão vigiados a cada instante por cem policiais e 10 membros dos grupos antidistúrbios. Espera-se que o percurso, no qual participarão 80 pessoas levando a tocha, se complete em cerca de três horas.
O ponto final do trajeto será o parque de Watasako, onde será organizada a cerimônia de encerramento do desfile antes que a chama viaje para Seul, capital da Coréia do Sul.
Percurso da tocha e os revezadores serão vigiados a cada instante por cem policiais
Foto:
Dai Kurokawa, EPA
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