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Conteúdo: novembrada  | 26/11/2009 17h

Moacir Loth lembra as agressões sofridas durante a cobertura da Novembrada

Repórter foi espancado por dois policiais militares

Dorva Rezende  |  dorva.rezende@diario.com.br

Diretor da Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o blumenauense Moacir Loth era um jovem repórter de 21 anos do Jornal de Santa Catarina quando estourou a Novembrada em Florianópolis.

— Eu estava na redação que ficava na rua Álvaro de Carvalho, bem perto dos acontecimentos. O Bonifácio Thisen é que estava encarregado da cobertura da visita do Figueiredo. Quando começou a confusão, me mandaram para a Praça XV.



Loth chegou logo após o então presidente João Baptista Figueiredo ter saído do Palácio Cruz e Sousa — sede do governo estadual da época — para enfrentar a multidão.

— Minha cobertura foi sobre a batalha na Praça e nas ruas próximas, que começou um pouco antes do meio-dia e foi até a madrugada.

Agressão

Durante a cobertura da Novembrada, Loth foi agredido por dois policiais militares, que derrubaram-no e começaram a chutá-lo. O repórter teve uma luxação na perna, uma contusão na região dos rins e algumas escoriações.

Por conta do espancamento, Loth perdeu suas anotações, que foram devolvidas uma semana após a confusão nas ruas do Centro de Florianópolis.

Repercussão

Apesar da agressão sofrida pelo repórter, o Jornal de Santa Catarina elogiou a ação da polícia e nada noticiou sobre o espancamento de Loth.

As matérias do jornalista serviriam de base para o material usado pelo repórter Clóvis Rossi, hoje no jornal Folha de São Paulo, para o jornal A República.

 
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