| 04/10/2008 02h39min
Se as previsões mais otimistas se confirmarem dentro de campo, a camisa 32 será, em breve, objeto de culto dos torcedores do Grêmio. É com esse número às costas que o meia Douglas Costa poderá fazer sua estréia hoje, às 16h, contra o Botafogo. A possibilidade foi admitida ontem por Celso Roth. 
Douglas surge com a mesma expectativa criada em torno de Anderson, hoje no inglês Manchester, e Carlos Eduardo, negociado em 2007 para o Hoffenheim, da Alemanha. Canhoto, é elogiado pela ousadia dos dribles e precisão nos passes e chutes. Franzino, submeteu-se, por 12 meses, a um programa de fortalecimento físico. Cresceu três centímetros e adquiriu três quilos de massa muscular. 
Receoso de que empresários pudessem levá-lo de graça para o Exterior, o 
Grêmio esperou que Douglas completasse 18 anos em 
setembro para prorrogar seu contrato por cinco temporadas. Só agora, com a segurança oferecida por uma multa rescisória de R$ 80 milhões para o Exterior, a direção o libera para jogar. 
Roth garante ter avaliado todos os riscos de lançar um jovem em jogo marcado por circunstâncias adversas ao Grêmio. Ontem, o treinador recordou que também agiu com ousadia ao escalar Rafael Carioca contra o Juventude, nas quartas-de-final do Gauchão, em abril. 
Com uma ponta de orgulho, citou, também, Robinho e Diego, jogadores promovidos por ele no início de 2002, quando o Santos vivia uma crise. 
– Não havia risco em lançar Robinho contra o São Paulo num jogo em que o Santos era derrotado por 1 a 0 na Vila Belmiro? Não havia risco em lançar Diego? Anderson não surgiu num Gre-Nal? Sempre há riscos. Mas, em futebol, não se escolhe momento. Às vezes, a oportunidade surge na dificuldade – discursou. 
A dificuldade, no caso atual, está relacionada com a 
falta de peças para montar o meio-campo. Tcheco 
e Orteman estão suspensos e Souza ainda não se recuperou da lesão na coxa esquerda sofrida no Gre-Nal. Adilson, Makelele e Reinaldo, outros nomes cogitados, serão improvisações. 
– Sei do potencial dele. Mas Douglas não irá resolver tudo. Não é mágico. Ninguém é mágico no futebol. – diz o técnico. 
Mágico ou não, é nele que está concentrada a esperança da torcida.
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