| 25/09/2008 19h11min
Passava um pouco das 16h (17h no Brasil), quando uma divindade colorada desembarcou no Hotel Intercontinental, o QG colorado em Santiago: Elias Figueroa. Horas antes da partida entre Inter e Universidad Católica, o capitão do primeiro título nacional do clube foi homenageado pelos colorados. Do 2° vice-presidente Arthur Dallegrave, Figueroa recebeu uma camisa vintage do Inter (a edição especial feita para o atacante Larry Pinto de Faria) e a flâmula de campeão mundial. Sua presença no hotel causou alvoroço entre os hóspedes. 
— Dom Elias, tu também és um campeão mundial — disse Dallegrave ao entregar a flâmula ao ex-zagueiro. 
— É, mas infelizmente este é um título que não pude dar ao Inter. Mas em 2006 eu estava naquela final. Ao menos de coração — respondeu Figueroa. 
O zagueiro do timaço do Inter dos anos 70 é a cara do clube no Chile. Hoje, aos 61 anos, e vivendo na praia de Los Giménez, em Valparaíso — cidade distante cerca de uma hora e meia de 
Santiago —, Figueroa comemora o 
crescimento do clube: 
— Hoje, o Inter é respeitado no mundo todo. Nos anos 70 eu sempre pedia uma valorização maior da Libertadores pelo Inter. E isso ocorreu agora. Ótimo. 
Durante palestra aos jogadores, o motivador Evandro Mota ressaltou que o time precisaria jogar muito bem contra o Universidad Católica porque a história do Inter estava muito ligada à de Figueroa. Antes da partida, o chileno ainda falaria aos atletas colorados. 
No descontraído bate-papo com Dallegrave, Dom Elias desejou sorte ao Inter no Gre-Nal de domingo. 
— É o melhor jogo que há. Nada se compara ao Gre-Nal. Vou torcer muito para que vençamos — afirmou o mito chileno e colorado. 
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