| 13/10/2007 20h47min
Os dois gols de falta de Riquelme e um domínio absoluto da Argentina sobre o Chile na vitória sobre 2 a 0, colocaram, neste sábado, a Argentina no caminho certo para conseguir uma vaga para o Mundial da África do Sul em 2010. 
O jogador justificou a convocação de Alfio Basile e após três meses sem jogar uma partida oficial foi o mentor de uma vitória que o time chileno não conseguiu ameaçar em nenhum momento. 
A solidez da Argentina, sua criatividade e as várias chances de gol que teve tiveram como contraste sua falta de eficácia na hora das finalizações, frente a um rival que opôs resistência somente nos primeiros quinze minutos de jogo. 
Riquelme assumiu o papel de organizador do jogo argentino desde o começo e liderou a iniciativa de sua equipe que, durante os primeiros 20 minutos, foi várias vezes até as imediações da área chilena, bem protegida por seus zagueiros. 
A resposta da seleção dirigida pelo técnico Marcelo Bielsa teve 
como objetivo, através de Rubio, a busca de 
Suazo, que em suas primeiras aparições na frente de ataque do Chile começou a incomodar a zaga argentina. 
Mas o time da casa conseguiu dominar a partida quando começou a atacar pelos lados com Zanetti pela direita e Heinze do outro lado. Tévez geralmente foi bloqueado por seus marcadores. 
Messi, que começou a se mexer de um lado para o outro e criou as melhores oportunidades do primeiro tempo, teve grandes lances individuais e criou chances reais de gol contra o goleiro chileno Claudio Bravo. 
A Argentina controlava o jogo, atacando muito e criando várias situações de perigo, mas a vantagem no marcador foi conseguida com dois lances de bola parada com Riquelme, que marcou aos 26 e aos 45 minutos com duas cobranças de falta indefensáveis. 
O Chile perdeu o gás após o primeiro gol argentino, e a partir dele o jogo se desenvolveu no campo da equipe visitante, que começou a ter problemas para recuperar a bola e marcar Cambiasso e 
Mascherano cada vez que a Argentina decidia sair do 
meio de campo em direção ao ataque. 
Messi descontrolava o time Chile, que apelou para as faltas e pagou caro com os gols de Riquelme. A reação de Bielsa para o segundo tempo era previsível: apostar no ataque, tirando Salas para reforçar os ataques de Suazo e González, mas aos 9 minutos do segundo tempo sua equipe ficou com dez jogadores após a expulsão do zagueiro Álvarez. 
O Chile manteve sua postura ofensiva, avançando com Fernández e chegando perto da área argentina como não o tinha feito no primeiro tempo. E começou a bobear na defesa, dando mais chances de gol para Riquelme, Tévez e Messi. 
A vitória argentina não corria riscos, apesar das situações esporádicas quando tentou atacar com mais de três jogadores. A partida continuava sob domínio da Argentina por seu impecável rendimento individual e coletivo e com a boa atuação de Mascherano e Cambiasso no meio de campo, desfazendo qualquer esperança chilena de diminuir a vantagem no marcador.
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