Floripa 285 anos | 04/03/2011 17h33min
A economia de Florianópolis tem cinco setores principais. Os dois mais tradicionais, segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Doreni Caramori Jr., são a construção civil e o comércio. Ele analisa que estes segmentos mais movimentam do que propriamente agregam riqueza. Talvez por isso, eles têm crescimento menor do que os outros três, considerados novas vocações econômicas da Capital.
Turismo, tecnologia e serviços profissionais - como consultores, dentistas e médicos - são os setores que efetivamente trazem riquezas para a cidade além de pessoas, gerando uma boa gama de mão-de-obra.
- Se Florianópolis fosse um país, as exportações estariam diretamente ligadas a estas atividades. Do ponto de vista de potencial, a tecnologia pode transformar a cidade, pois emprega bastante, paga bem e não polui. O ideal seria termos leis de incentivo para as empresas daqui, motivarmos os serviços públicos a usarem tecnologia daqui, oferecermos condições facilitadas para que o estudante possa abrir seu negócio assim que sair da faculdade - conclui.
Momento é de definição do futuro
O crescimento econômico da Capital catarinense, que no ano passado ficou em cerca de 9%, está entre os indicadores positivos, acima da média brasileira, que ficou em 7,5%. Este crescimento, entretanto, merece ressalvas e um planejamento sério.
- A cidade está em um momento de definições. Precisamos vencer os gargalos da infraestrutura e da questão ambiental. Quando isso acontecer, a construção civil deve começar a crescer, assim como o turismo, em empreendimentos como marinas e portos turísticos - completa Caramori.
Outra questão que segundo ele precisa ser definida é o perfil do turista que se pretende atrair. Para um visitante de primeira linha, a reforma do aeroporto é prioridade.
Quanto ao turismo de verão, Estado e Municipio precisam fazer uma operação conjunta de verão, com consistencia, sem enrolação, envolvendo todas secretarias. Não basta apenas divulgar, mas uma ação em todo litoral. Abs, Carlos Eduardo Reitz
Estamos a 27 anos no MGrosso. Moramos 10 anos na ilha ( Parque S. Jorge/Itacorubi, quando ainda era usado como campo para pastagem ). Continuamos a visitar a ilha todos os anos e frequentamos Canasvieriras. Nunca como nesta temporada, vimos tanta sujeira, som alto, sem limites, falta total de policiamento, inclusive com mortes estúpidas. As ditas "autoridades" simplesmente não tem, policiamento é zero. Se multasem oos veículos com som alto, nas ruas e beira da praia, e fizessem limpesa das calçadas e ruas, ja melhoraria bastante. Nós vamos para Daniela na próxima temporada, até porque vamos levar nossa neta e Canasvieiras já era tranquila. É lamentável.
Atrair os turistas de primeira linha requer investimentos em infraestrutura
Foto:
Flávio Neves
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