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Eleições  | 06/11/2010 06h40min

Candidatos ao Senado em Santa Catarina arrecadaram R$ 9,6 milhões durante a campanha

Três mais votados receberam, juntos, o equivalente a 78,8% das contribuições

Mayara Rinaldi  |  mayara.rinaldi@diario.com.br

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Os 11 candidatos ao Senado em Santa Catarina arrecadaram R$ 9,6 milhões durante a campanha. Os três mais votados somaram, juntos, o equivalente a 78,8% dessa receita.

Luiz Henrique da Silveira (PMDB), candidato mais votado e eleito com 1,78 milhão de votos, foi o campeão. Somou R$ 3,16 milhões, ultrapassando, inclusive, a receita da candidata ao governo Angela Amin (PP), que teve R$ 2,82 milhões para viabilizar a campanha.

O principal doador de Luiz Henrique foi a Votorantim, que contribuiu com R$ 500 mil. Entre os primeiros da lista de doações, está o empresário Eike Batista, que passou R$ 200 mil ao peemedebista.

O segundo em arrecadação foi o candidato Cláudio Vignatti (PT), que ficou em terceiro nas urnas com 1,2 milhão de votos e não conseguiu se eleger. O petista teve uma receita de R$ 2,25 milhões. Entre as doações, destaca-se uma do comitê financeiro nacional para presidente da República no valor de R$ 500 mil. O gesto sinaliza a investida da cúpula nacional do PT para tentar eleger o único petista na disputa catarinense pelo Senado e garantir a cadeira, ocupada pelo partido há oito anos, com Ideli Salvatti.

O senador eleito Paulo Bauer (PSDB), segundo mais votado do Estado, ficou em terceiro lugar no ranking da arrecadação. A receita do tucano foi de R$ 2,15 milhões — mesmo valor declarado na despesa. A principal fonte de recursos de Bauer foi o diretório nacional do partido, que doou R$ 680 mil.

O quarto colocado nas urnas, Hugo Biehl (PP), ficou em quinto na arrecadação com R$ 525,6 mil. As maiores doações do pepista vieram do próprio partido. Biehl ficou atrás de João Ghizoni (PCdoB), com uma receita de R$ 1,13 milhão.

As declarações detalhadas de receita e despesa dos candidatos foram entregues à Justiça Eleitoral e estão disponíveis na internet, no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Arrecadação e gastos serão analisados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRESC), e a aprovação das contas deve ser divulgada até 7 de dezembro — oito dias antes da diplomação.

Clique na imagem e veja os números:

 

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