O candidato ao governo do Estado Raimundo Colombo (DEM) finalizou, na manhã desta quarta-feira, a rodada de entrevistas da rádio CBN/Diário com os três mais bem colocados postulantes ao cargo nas eleições deste ano.

Nos 20 minutos em que expôs seu plano de governo, Colombo apontou a Saúde como prioridade caso seja eleito. Para reverter o quadro de crise, o democrata defende a correção do repasse de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), pelo governo federal, às instituições que atendem pela rede pública no Estado.

Segundo ele, o atual governo — que apoia sua candidatura — conseguiu melhorar o atendimento à população com investimentos na estrutura de hospitais filantrópicos, comunitários e públicos regionais. Colombo pretende dar continuidade a este processo.

Na Segurança, ele disse que planeja frear o crescimento da violência com a ampliação das  ações preventivas, como a Polícia Comunitária, e garantiu que vai abandonar a politização da área, com a indicação de especialistas para cargos operacionais em vez de políticos. 

Os planos para a Educação também foram destacados pelo candidato, que promete adotar a "meritocracia" para melhorar a qualidade do ensino no Estado. A mudança se daria com a maior valorização salarial e qualificação dos professores.

Para a economia, Colombo reserva um projeto piloto para incentivar o empreendedorismo e a geração de empregos, o Juro Zero. Com ele, o governo estadual vai bancar o juro de financiamentos para pequenos empresários que planejam ampliar suas atividades.

Ao mesmo tempo, adiantou que vai buscar alternativas para viabilizar melhorias na infra estrutura do Estado, que já tem o crescimento prejudicado por obras que não saem do papel.

Citou o caso da BR-470, principal corredor de escoamento da produção catarinenses. Como solução para o início da obra, ele sugere o financiamento do custo total da obra e o pagamento em longo prazo ou até a adoção de pedágio.

Todas as ações de governo também seriam baseadas no enxugamento da máquina pública, para viabilizar a melhora da capacidade de investimentos do Estado. O corte na estrutura administrativa, no entanto, não teria relação do o fim das secretarias regionais criadas pelo atual governo.

Estas seriam mantidas, mas passariam por adaptações. As estruturas seriam transformadas em gestoras de conselhos regionais, formados por empresários e representantes da sociedade civil, que definiriam as prioridades de investimento em cada região.

Entrevistas

A sequência de entrevistas da rádio CBN/Diário com os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas, durante o programa Notícias na Manhã, foi aberta na segunda-feira com Ideli Salvatti (PT) e seguiu na terça com Angela Amin (PP).

A ordem dos entrevistados foi escolhida por sorteio. Os postulantes ao governo dos demais partidos serão apresentados em reportagens veiculadas ao longo da semana, conforme acordo feito com os candidatos.

Para escutar a entrevista completa, clique ao lado.