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 | 22/04/2010 18h17min

Eleitoras catarinenses ainda estão indecisas sobre em quem votar para o governo do Estado

Mulheres representam 51% do eleitorado

Natália Viana  |  natalia.viana@diario.com.br

Se for confirmado o cenário atual, Santa Catarina terá a inédita participação de duas candidatas ao governo. Angela Amin (PP) e Ideli Salvatti (PT) alimentam o sonho de ser a primeira governadora do Estado. As mulheres também têm papel importante nas eleições: elas representam 51% do eleitorado. De acordo com dados de fevereiro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são 2.254.190 mulheres contra 2.165.853 homens.

As eleitoras terão importância estratégica porque são maioria e estão ainda indecisas, segundo pesquisa do Instituto Mapa encomendada pelo Grupo RBS e publicada no dia 18, no Diário Catarinense.

Confira a pesquisa

Os quatro melhores colocados concordam que o eleitorado feminino é importante, mas acreditam que a questão de gênero não deverá pautar as campanhas. Angela lidera em todos os cenários. A tendência se confirma entre o eleitorado feminino, onde ela tem os maiores percentuais.

Para Angela, a mulher vem consolidando seu espaço na política e, embora ainda encontre resistência interna nos partidos, já superou a fase de pregar que "mulher vota em mulher". Na visão da parlamentar, a decisão passa pela análise do perfil, do currículo e da experiência administrativa.

— Acho que na maneira de administrar a mulher se difere um pouco, por ser mais detalhista — avalia.

Ideli Salvatti aparece em situação diferente. Em apenas um dos cenários, onde Angela não aparece, a petista tem mais intenções de votos entre as mulheres. Nos demais, o eleitorado masculino é a maioria. A senadora destaca que sempre trabalhou pela participação das mulheres, sem reserva de mercado.

— Defendo a corresponsabilidade para buscar soluções — diz Ideli.

Segundo os pré-candidatos Raimundo Colombo (DEM) e Eduardo Pinho Moreira (PMDB), o fato de haver duas concorrentes não altera o planejamento das campanhas. Os dois afirmam que não cogitaram colocar uma vice para neutralizar as oponentes. Preferem investir equipes mistas e em projetos para o Estado.

 

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