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Geral  | 23/07/2013 12h10min

Forças armadas, Vaticano e Polícia Federal discutem trajeto de Francisco a Aparecida

Após ficar retido em engarrafamento no Rio de Janeiro em erro de trajeto, responsáveis pela segurança do Pontífice se reúnem para evitar nova surpresa

A retenção do comboio que levava o papa Francisco da Base Aérea do Galeão ao centro do Rio de Janeiro em um engarrafamento, na tarde de segunda-feira, preocupou os responsáveis pela segurança do papa Francisco. Por sorte, não aconteceu nada além do assédio de peregrinos ao Pontífice, mas a discussão sobre a responsabilidade do descuido ainda repercute.

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Segundo nota conjunta da prefeitura do Rio de Janeiro e da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, o erro teria decorrido de uma escolha do próprio Vaticano. Já para o ministro Gilberto Carvalho, segundo o jornal Folha de São Paulo, houve um erro "não se sabe se do batedor da prefeitura ou da PRF (Polícia Rodoviária Federal)" que fez com que o carro que levava o Papa não acessasse a via bloqueada.

Ainda, de acordo o jornal, uma reunião entre o coordenador de segurança das Forças Armadas, general José Abreu, com seguranças do Vaticano e representantes da Polícia Federal para traçar o trajeto do Papa em Aparecida, no interior de São Paulo.

Na nota, foi divulgado que 'a retenção ocorrida na Avenida Presidente Vargas decorreu de uma série de fatores, em especial, opções do próprio Vaticano, relativas à visibilidade e ao contato com os peregrinos, manifestadas pelo papa. A velocidade reduzida do comboio e a janela do veículo aberta são fatos que demonstram o perfil do pontífice e incentivam a aproximação dos fiéis'.

Durante reunião na noite de ontem, na sede do Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, as autoridades públicas responsáveis pela segurança e mobilidade do papa consideraram o dia positivo, uma vez que 'não ocorreu qualquer incidente envolvendo o papa ou qualquer dos fiéis presentes'.

A prefeitura do Rio também deverá reforçar a representação no Centro de Comando e Controle a partir de quarta-feira, para agilizar o processo de tomada de decisões e para evitar que uma informação disponível não chegue ao conhecimento da cúpula do Executivo local.

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