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Geral  | 08/07/2013 10h40min

Comerciante estima prejuízo de R$ 150 mil por semana com interdição do Mercado Público

Perícia continua levantando indícios da causa do incêndio nesta manhã, enquanto funcionários fazem a limpeza do local

O permissionário Leandro Souza, dono da Padaria Copacabana e do Bar e Café Panamericano, acredita que possa ter prejuízo de R$ 150 mil por semana caso o Mercado Público continue fechado após o incêndio da noite de sábado.

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Os dois estabelecimentos ficam no térreo do prédio e não foram atingidos pelo fogo. No entanto, sem energia elétrica e condições de trabalho, Souza não sabe o que dizer para seus 72 funcionários.

— Vou dar férias coletivas? Mas por quanto tempo? Meus produtos eu consegui colocar em câmaras frias, mas sei de gente que teve que contratar caminhões frigoríficos — ressalta.



O dia é mais uma vez de limpeza nos corredores do Mercado Público de Porto Alegre. Assim como na manhã de domingo, nesta segunda-feira funcionários que trabalham no local realizam mutirão para remover a sujeira acumulada no incêndio que destruiu parte das lojas do segundo andar. Eles aguardam também o religamento da energia e a volta da água no prédio.

No local, técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) tentam entender como e onde iniciou o fogo na noite de sábado. Espera-se que as causam possam ser apontadas ainda na tarde desta segunda. Uma reunião entre prefeitura, permissionários, CEEE e algumas secretarias irá avaliar as condições para a reabertura ao público no térreo.

A administração municipal prioriza a cobertura parcial do teto e a religação da energia na subestação instalada no interior do prédio.

Sem o cheiro da fumaça sentida no domingo, comerciantes da parte inferior do prédio limpam vidros e corredores, que acabaram sujos pela água da chuva misturada às cinzas do fogo. O prejuízo, no entano, é mínimo.

— Na parte interna, não tivemos nada de prejuízos, até porque conseguimos recolher a mercadoria — diz Paulo César Boeira Eloy, da Banca do Holandês, que vende especiarias, peixes e produtos importados.

Por outro lado, o segundo andar teve oito estabelecimentos consumidos pelo incêndio: Casa de Pelotas, Telúrico, Atlântico, Mamma Julia, Marco Zero, Taberna 32, Sayuri e Beijo Frio. Além das lojas, o Memorial do Mercado Público, que guardava o acervo histórico e cultural do prédio histórico, acabou em ruínas.

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