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Geral  | 26/06/2013 23h14min

Inquérito investiga líderes que atuam em manifestações visando a depredações

A apuração também deve separar os suspeitos por tipo de participação: planejamento e execução do vandalismo

Adriana Irion  |  adriana.irion@zerohora.com.br

O inquérito policial investiga supostos líderes de grupos que atuam nas manifestações visando a fazer depredações e saques a lojas.

A apuração também quer separar os suspeitos por tipo de participação: quem age apenas no planejamento e quem vai para as ruas concretizar o vandalismo.

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A partir do perfil de quem foi preso nas manifestações anteriores, policiais têm agora um novo receio: de que possa haver pessoas com arma de fogo em meio aos manifestantes. Outra linha de investigação que ganhou força esta semana, segundo a polícia, foi em torno da suspeita de que integrantes de grupos anarquistas tenham participado de ações de vandalismo. Na quinta-feira passada, a Polícia Civil havia cumprido mandado de busca e apreensão na sede da Federação Anarquista Gaúcha (FAG), em Porto Alegre. No local, foram apreendidos produtos inflamáveis, documentos e até uma lista com endereços de órgãos de segurança — batalhões da Brigada Militar e de delegacias de polícia.

Conforme o delegado Marco Antonio Duarte de Souza, que conduz as investigações, fotos e filmagens estão embasando o trabalho. A polícia apura quem é um jovem, que aparece em diversas imagens — em dias diferentes — fazendo depredações. O jovem, segundo o delegado Marco, segue a linha de uma cartilha distribuída pela internet na qual há orientações sobre como vândalos devem agir se capturados pela polícia: sempre negar atos de violência.

Outro documento que circulou na internet e foi entregue de mão em mão nos protestos também contém orientações sobre como agir, o que carregar no dia das manifestações e que alvos atacar.

Para identificar suspeitos, a polícia conta com informações oriundas do disque-denúncia e repassadas por informantes. Outra forma de tentar a identificação é cruzando as imagens com fotos de pessoas com antecedentes policiais ou criminais.

ZERO HORA
Diego Vara / Agencia RBS

Vidraça de estabelecimento comercial, no centro da Capital, foi quebrada num dos protestos realizados semana passada
Foto:  Diego Vara  /  Agencia RBS


 
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