| 17/10/2011 12h53min
Depois de demitir Adilson Batista neste domingo, a diretoria do São Paulo vai repensar seu planejamento. A cúpula, por enquanto, não trabalha com a possibilidade de um substituto imediato. O auxiliar técnico Milton Cruz deve permanecer interinamente no cargo até o fim do ano.
Desde o empate com o Inter na última quarta-feira, Juvenal Juvêncio já havia confidenciado a pessoas próximas sua insatisfação com Adilson. O presidente, então, estava disposto a encerrar o ciclo em caso de uma derrota frente ao Atlético-GO. O tropeço não só veio, como também foi considerado vexatório, pelo placar elástico de 3 a 0.
A diretoria tem uma certeza: não vai apostar em treinador em início de carreira. Quer um treinador "de ponta". A intenção é buscar alguém experiente, com títulos na carreira, potencial para trabalhar com garotos e gabarito para organizar a equipe. O perfil "linha-dura" também agrada.
O principal motivo da demissão de Adilson foi o medo de, mais uma vez, passar o ano sem conquistas e ficar fora da Copa Libertadores do ano que vem. A cúpula aposta na briga pelo título da Sul-Americana, e consequentemente uma classificação, para salvar a temporada. Com o ex-treinador, que não conseguiu dar padrão ao time e, principalmente, competitividade, isso não seria possível.
Após a derrota para o Atlético-GO, Adlíson Batista foi demitido pelo São Paulo
Foto:
Luiz Pires
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