| 27/05/2009 17h05min
O prefeito Dário Berger (PMDB) se declarou surpreso com o estudo desenvolvido pelo pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Valério Medeiros, que apontou Florianópolis como a capital com a pior mobilidade urbana do país. Ele concedeu entrevista ao programa Jornal do Almoço nesta quarta-feira.
— Na verdade, Florianópolis tem problemas de mobilidade, mas a impressão que eu tenho é que não seja a pior cidade do Brasil — diz Dário.
A pesquisa avaliou como a forma das cidades condiciona a mobilidade. A partir da identificação de rotas nas quais é possível a passagem de veículos, o pesquisador calculou o chamado "valor de integração" de cada cidade, com o auxílio de um software. Foram levadas em consideração a organização e a conexão das ruas.
De acordo com Berger, um passeio aos grandes centros urbanos do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, seria suficiente para perceber que a situação na capital de Santa Catarina não é tão ruim quanto o
estudo sugeriu.
Apesar disso, o
prefeito admitiu que o acesso ao estádio da Ressacada, no Sul da Ilha, é o "pior do Brasil".
— Nós já conseguimos elencar uma série de projetos estruturantes junto ao Ministério das Cidades, junto ao PAC da mobilidade urbana, que será lançado pelo governo federal — disse Dário.
Uma das prioridades, além do Trevo da Seta e da duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal, é a criação de uma nova ligação entre a Ilha e o Continente. Entre as possibilidades, a do túnel submarino é a mais provável para o prefeito, já que uma nova ponte "desfiguraria" a Hercílio Luz.
Assista à entrevista no site da RBS TV.
Índice de mobilidade — ranking das capitais brasileiras (quanto menor o número, mais difícil a locomoção): |
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Florianópolis — 0,199 Rio de Janeiro (RJ) — 0,303 Salvador (BA) — 0,326 Porto Alegre (RS) — 0,350 São Paulo (SP) — 0,373 Vitória (ES) — 0,433 Manaus (AM) — 0,500 Aracaju (SE) — 0,512 São Luís (MA) — 0,586 João Pessoa (PB) — 0,597 Goiânia (GO) — 0,607 Natal (RN) — 0,640 Recife (PE) — 0,650 Belém (PA) — 0,651 Brasília (DF) — 0,656 Maceió (AL) — 0,788 Fortaleza (CE) — 0,811 Cuiabá (MT) — 0,836 Teresina (PI) — 0,861 Palmas (TO) — 0,963 Porto Velho (RO) — 1,458 |
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