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Mundo  | 23/06/2009 09h47min

Governo argentino toma medidas para conter a Gripe A

Cirurgias programadas estão sendo adiadas e mais de R$ 160 milhões

Em meio à confirmação de 10 mortes por causa da Gripe A e casos em 17 províncias, o governo argentino toma medidas para conter a expansão da doença.

Segundo o diário Clarín, cirurgias programadas estão sendo canceladas pela falta de leitos nos hospitais. "Se deve à quantidade de internações, sobre tudo por infecções nas vias respiratórias. Não há camas disponíveis nas salas comuns ou nas unidades de terapia intensiva (UTI). Além disso, os plantões estão lotados", diz o jornal. "A partir de hoje, os hospitais priorizarão atendimento aos pacientes que sofrem da Gripe A H1 N1, pneumonia e bronquiolite". 

Dos 1.213 pacientes infectados, 1.122 estão somente na região metropolitana de Buenos Aires. Mesmo assim, as autoridades sanitárias argentinas estão conscientes de que durante o inverno haverá uma disseminação massiva da doença no país, conforme o La Nación. Por isso, a ideia o Ministério da Saúde é retardar o máximo possível a circulação do vírus. Mas isso não será uma tarefa fácil.

— O vírus é transmitido pelo ar, o que torna impossível evitar contágios. O que podemos fazer é dificultar a disseminação. Estamos readequando os serviços médicos das províncias, mas pelo histórico deste tipo de vírus, ele deve se generalizar — afirmou ao La Nación o secretário de Política e Regulação do Ministério da Saúda, Carlos Soratti.

Segundo o secretário, foram registrados casos nas províncias em pessoas que estiveram em Buenos Aires. Mais de 90 pessoas contraíram o vírus no interior da Argentina.

Governo disponibilizará mais de R$ 160 milhões

Segundo o Crítica Digital, o Ministério da Saúde argentino anunciou a liberação de 300 milhões de pesos (cerca de R$ 160 milhões) para a compra de medicamentos e o combate à doença nas províncias — foram criadas duas clínicas móveis em dois pontos-chave do transporte urbano. O comitê de crise se reunirá hoje para avaliar novas medidas.

"O Ministério receberá 280 milhões de pesos para comprar nebulizadores, respiradores e fornecedores de oxigênio. Na província de Buenos Aires, o governo convocará estudantes do último ano de medicina e médicos aposentados para colaborarem. A cidade concentra 70% dos casos confirmados em todo o país", escreve o Crítica Digital.

Em gráfico, saiba mais sobre a doença:



Veja como a doença se alastrou pelo mundo:

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