| 28/05/2009 15h40min
O terceiro-secretário do Senado, Mão Santa (PMDB-PI), informou na tarde desta quinta-feira (28) que os senadores que possuem imóvel em Brasília poderão continuar a receber auxílio-moradia de R$ 3,8 mil mensais. A Mesa Diretora do Senado confirmou o pagamento a 42 senadores, que, desde 2002, recebiam irregularmente o benefício no valor de R$ 3,8 mil.
Um ato administrativo editado naquele ano extinguiu o pagamento do auxílio aos parlamentares. Além disso, três parlamentares que usavam imóvel funcional e recebiam o benefício indevidamente vão ter que devolver o dinheiro, inclusive o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pediu desculpas hoje aos jornalistas por ter dito ontem que não recebia auxílio-moradia.
— Peço desculpas pela informação errada que dei — disse Sarney, referindo-se a matéria publicada do jornal "Folha de S.Paulo", segundo a qual, além dele, que tem casa própria em Brasília, três
outros senadores - João Pedro (PT-AM),
Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Goellner (DEM-MT) - que moram em apartamento funcional também recebem auxílio no valor de R$ 3,8 mil.
O 3º secretário, Mão Santa (PMDB-PI), classificou a extinção do auxílio-moradia de "um lapso da administração do Senado". Caso o pagamento a esses parlamentares não fosse ratificado pela Mesa Diretora, os senadores teriam que devolver aos cofres do Senado tudo que receberam desde 2002, referente ao auxílio-moradia.
Outro caso analisado pelos senadores da Mesa Diretora foi o recebimento do auxílio-moradia por três senadores que ocupam imóvel funcional: o presidente da Casa, José Sarney, e os senadores Gilberto Goelner (DEM-MT) e João Pedro (PT-AM). Sarney informou que já determinou a devolução do dinheiro e pediu desculpas por ter informado, ontem, que nunca teria recebido auxílio-moradia.
A 2º vice-presidente, Serys Slhessarenko (PT-MT), disse que os três parlamentares devolverão os recursos aos cofres do Senado.
Essa devolução deverá ocorrer em
parcelas descontadas na folha de pagamento.
A Mesa também decidiu ouvir os ex-diretores do Senado, Agaciel Maia (Diretoria-Geral) e João Carlos Zobhbi (Recursos Humanos) sobre supostas participações em irregularidades administrativas praticadas durante suas gestões. Caberá ao primeiro vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), ouvir os ex-diretores.
Outros representantes da Mesa Diretora poderão ser convidados, bem como líderes partidários. Perillo informou, entretanto, que não se trata de uma acareação entre os ex-diretores. Com informações do G1.
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