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Conteúdo: unimedespacovida  | 26/01/2010 18h39min

Aiaiai... a preguiça está vencendo?

Razões para abandonar a comodidade e incluir de vez uma hora de atividade física orientada pelo menos três vezes na semana não faltam. Desculpas também não.

O repertório de desculpas é vasto, mas o foco aqui cai sobre três das mais difíceis de contornar: sinto preguiça, me falta tempo e não gosto. Antes de derrubar esses três pretextos um a um, aqui vai um resumo daquilo que você já sabe. As facilidades modernas reduziram muito a necessidade de mínimos esforços físicos, e a falta de atividades que ponham o corpo para se mexer inteiramente gerou um problema: nos acostumamos ao sedentarismo.

“São muitos e perigosos os riscos do sedentarismo, desde a maior prevalência de enfermidades cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica e a hipertensão arterial, até o desenvolvimento das enfermidades cronico-degenerativas, tais como a osteoporose e as artroses, passando pelos quadros de ansiedade e depressão, mais comuns e mais graves nas pessoas sedentárias”, alerta o cardiologista Luiz Fernando Hormain.

“A insuficiência de movimentos diminui a capacidade cardíaca e respiratória, gera instabilidade das articulações e a fragilidade muscular”, afirma Luis Teixeira Rocha, orientador físico.

Acostumar-se com o sedentarismo, portanto, é um risco. E é justamente o costume que derruba a primeira desculpa, a preguiça. Bem que tentamos encontrar um motivo neuroquímico para explicar por que é tão difícil começar, mas, segundo o neurologista Norton Goulart, não tem nada a ver. “Considerando uma pessoa normal, saudável, sem nenhuma patologia que afete sua disposição, a preguiça não se explica fisiologicamente. Está associada ao costume, aos hábitos, que vêm de família ou estão relacionados ao meio em que se vive, até mesmo o clima. E hábitos são coisas arraigadas, difíceis de mudar”, explica ele. Ou seja, preguiça é falta de estímulo.

Desculpa 2: falta tempo. Ah, com certeza falta. Mas falta para tudo hoje em dia, e a vida precisa continuar. E o que você faz? Prioriza, escolhe o que vai fazer e o que não vai. Lembrou da agenda? Inclua lá sua uma hora de atividade física três vezes por semana. O doutor Goullart faz isso há 30 anos. “A gente inclui na agenda trabalhar, tomar banho, comer, se divertir. Tem de pôr uma atividade também. E não negociar aquele horário”, ensina ele. Tente pensar de uma outra forma: há outras coisas que fazemos na vida que não são exatamente prazerosas. E, no entanto, fazemos. Por quê?

Não espere ter de “baixar o colesterol” para cumprir o compromisso sem culpa. Não é luxo cuidar do corpo, é necessidade. “Eu não sei se a caminhada me faz mais bem emocional ou físico”, incentiva Norton, já abrindo caminho para derrubar a desculpa 3.

“Não gosto”. Gosta, sim. Aqui, a prova está nos processos neuroquímicos desencadeados pela atividade física. “As endorfinas liberadas são estimulantes naturais, causam uma sensação de felicidade, alívio, semelhante a antidepressivos e sem os efeitos colaterais destes”, explica o neurologista. Se os mecanismos cerebrais não explicam a preguiça, o contrário sim. As sensações agradáveis recém descritas evitam que uma pessoa que tenha conquistado o hábito de se mexer volte a ser sedentária. “Depois de incluir o hábito por seis meses a um ano, não se larga mais. Sente-se falta”, garante o médico.

Se o seu corpo vai, naturalmente, gostar daquela horinha de exercícios, lhe resta caprichar no entorno. Esse é o ponto: gostar do entorno. A escolha da atividade, o local de prática, a companhia, a roupa que se usa, a hora destinada, o clima – tudo interfere naquele “não gosto”. Construa um entorno prazeroso, faça o que está a seu alcance para mudar o contexto, investigue! Além de ser em nome de uma boa causa, é um excelente exercício de auto-conhecimento. Porque do resto as endorfinas se encarregam.

Resumindo: não tem nada de errado com você, só é preciso mudar. Mas mudar não é fácil. Em alguns casos, pode ter contornos heróicos! Por isso, o texto da próxima página.

Então... comece a se mexer

Prazer gera prazer
O fundamental é que o exercício seja adequado às condições biológicas do indivíduo e cause prazer. Não se comprometa com uma atividade que não tem nada a ver com você. Depois de iniciada, o corpo ajuda. Há liberação de endorfinas, verdadeiros “tranquilizantes” naturais, que provocam prazer.

Vai experimentando
Não existe uma “tabela” de carga de exercícios físicos adequada, porque há diferenças etárias, de condicionamento fisico-atlético, enfermidades co-existentes e predisposição individual. Uma recomendação padrão é de que as pessoas pratiquem exercícios aeróbicos (e em geral se fala em caminhada) por 40-50 minutos, no mínimo de 3 a 4 vezes por semana, sem carregar pesos, com roupas e calçados adequados, com controle médico e o acompanhamento de um profissional capacitado.

Divirta-se tentando
Não existe uma atividade ideal, e nem uma é melhor do que a outra. Procure algum exercício que combine com seu estilo de vida. Se já tentou a caminhada e não foi adiante, não insista. Tente outra coisa. E outra. E outra...

Monte uma estratégia, com começo, meio e fim
Para emergir da cama ou do sofá, trace um objetivo. “Hoje, só hoje, vou ...”. Para o durante, convoque um amigo ou amiga que já pratica atividade - ele/ela será seu motivador. Um exemplo bem-sucedido é o do neurologista Norton Goulart, que começou a caminhar estimulado pela pela mulher Miriam. Até então, se perguntava: qual a graça disso? “Hoje, caminho mais do que ela”, revela ele, que transmitiu o hábito para as filhas. E, no final, recompense-se: um banho especial, uma massagem, um prato saudável, uma bebida refrescante.

Que tal?
Para quem busca novos contatos sociais, são recomendados os esportes coletivos, como vôlei, basquete, futebol ou grupos de caminhadas ou corridas. Para os mais introvertidos, a natação é uma boa ideia. A musculação é um exercício fundamental para quem busca uma melhora funcional para as atividades cotidianas. A dança é uma excelente sugestão para quem busca divertimento, e as lutas marciais aliviam tensões psíquicas e ajudam no desenvolvimento do raciocínio, do autocontrole e da confiança.

Atenção
Evite caminhadas ou corridas em beira de estradas. O risco de acidente é alto, apontam estatísticas.

Fontes: Luis Teixeira Rocha, orientador físico, Luiz Fernando Hormain, médico cardiologista da Unimed Litoral Sul, e Norton Goulart, neurologista da Unimed Santa Rosa


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