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Conteúdo: unimedespacovida  | 14/12/2009 16h59min

Respire baixo, médio e alto. Hein??

Thomaz Müller é instrutor do Método DeRose e explica nesse artigo porque respirar pode ser uma boa diante uma época agitada como as festas de final de ano. Não, melhor: ele garante que respirar melhor é uma boa para qualquer época!

Respirar é viver. Respirar melhor é viver melhor Todos sabem o quanto respirar é uma função vital indispensável. Nosso organismo sobrevive meses sem comida, dias sem água mas apenas alguns míseros minutos sem respirar.

A maioria de nós, em paradoxo a importância vital dessa função, a exerce de maneira inconsciente e descuidada e por isso mesmo, muito longe de sua plena capacidade. Então como será a melhor maneira de respirar? Observe como a natureza nos dotou. Como respira uma criança recém nascida? Ela utiliza intensamente seu diafragma, expandindo o abdômen toda vez que inspira e retraindo ao expirar. Nascemos sabendo respirar de maneira profunda e completa e depois desaprendemos.

Em uma entrevista com Johnny Depp, um jornalista perguntou qual era um dos maiores prazeres que ele sentia em sua vida; para a surpresa de muitos, ele respondeu: respirar! No entanto, só podemos perceber algo quando este algo se torna consciente. Só conseguimos sentir o prazer que Depp se referiu quando respiramos de maneira lúcida.

Como a respiração interfere com a consciência? A respiração é a função autônoma mais fácil de ser tornada consciente. Ao tornarmos voluntário esse ato que na maior parte do tempo é involuntário, cruzamos a fronteira entre o consciente e o inconsciente. Expandimos suas fronteiras, mantendo sob nossa vontade áreas até então desconhecidas. Muitos de nossos pensamentos, emoções e portanto nossas ações são inconscientes.

As emoções afetam nossa respiração, sendo um exemplo a suspensão dela em um grande susto, ou sua aceleração e arritmia em um surto de ódio. O interessante é que o contrário também é verdadeiro: a respiração afeta as emoções. Isso é fundamental. Produzindo voluntariamente um padrão respiratório, reproduzimos um padrão emocional.

Uma respiração completa e profunda produzirá uma sensação de plenitude e força. Aposto que enquanto você lê estas palavras sua respiração está suave e silenciosa, característica de estados de concentração. Através da respiração consciente mantemos as emoções sob nossa vontade. O senso comum nos ensina que isso é verdadeiro quando dizemos a alguém que está prestes a cometer um ato potencialmente destrutivo: pare, respire fundo!

No Método DeRose, aprendemos 59 técnicas respiratórias. Uma das mais básicas é a respiração completa. Através deste treinamento você poderá dobrar a sua capacidade respiratória, produzindo uma vitalidade muito maior pelo aumento da oxigenação celular, tendo como resultado uma sensação de bem estar. Em situações de confronto e pressão, manter uma respiração completa e consciente é a chave para a estabilidade emocional.

Vamos aprender a respiração completa, que consiste em utilizar a parte baixa , média e alta dos pulmões. Primeiro, cada etapa em separado para depois juntar as três fases.

Coloque as mãos em seu abdômen. Toda vez que inspirar, projete-o para fora e toda vez que expirar, retraia o abdômen para dentro. Grave esta regra: ar para dentro, barriga para fora; ar para fora, barriga para dentro. Esta é a respiração baixa, abdominal, que utiliza intensamente a musculatura do diafragma e é responsável por 60% de nossa capacidade respiratória.

A próxima etapa é a respiração média, 30% de nossa capacidade. Coloque as palmas das mãos em suas costelas, com o dedo médio de cada mão se tocando no centro do peito. Pressione levemente as costelas com as palmas das mãos. Toda vez que inspirar, procure afastar as costelas lateralmente e você verá que os dedos se afastam. Quando for expirar, suas costelas se aproximam e seus dedos se tocam novamente.

A terceira é a respiração alta, que fazemos todos os dias. É aproximadamente 10% de nossa capacidade. Inspire elevando o peito, expire baixando-o.

Agora, junte as três fases, sem as mãos: inspire projetando o abdômen para fora, afaste as costelas e eleve o peito. Em seguida, expire, primeiro descendo o peito, em seguida aproxime as costelas e por fim retraia o abdômen para dentro.

Pronto, você agora conta com uma simples porem eficaz ferramenta para influir sobre seus estados emocionais, elevar sua taxa de vitalidade e dispor de uma energia extra para tudo o que você faz. O mais importante de tudo é aplicar o que acabou de aprender!


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