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 | 09/02/2009 17h33min

Veto de Fogaça ao Pontal do Estaleiro é mantido pela Câmara

Votação teve de ser refeita em virtude de confusão feita por vereador

Atualizada às 20h18min

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre decidiu na tarde desta segunda-feira manter o veto do prefeito José Fogaça ao Pontal do Estaleiro. Foram 27 votos a favor do veto, quatro contra e três abstenções. 

O veto tem o mesmo conteúdo da matéria aprovada em 12 de novembro de 2008 na Câmara.

Os vereadores João Antonio Dib (PP), João Carlos Nedel (PP) e Ervino Besson (PDT) abstiveram-se da votação e os vereadores Bernardino Vensdrusculo (PMDB), Haroldo de Souza (PMDB), Elias Vidal (PPS) e Reginaldo Pujol (DEM) votaram contrários à manutenção do veto.

Confusão

Uma confusão envolvendo o presidente interino da Casa, Adeli Sell (PT), fez com que a votação do projeto do Pontal do Estaleiro fosse realizada duas vezes. Minutos após os parlamentares decidirem por manter o veto do prefeito José Fogaça, a decisão foi cancelada.

A decisão foi invalidada em razão da omissão do voto do vereador Adeli Sell (PT), que preside a sessão no lugar de Sebatião Melo (PMDB) - prefeito interino durante a ausência de Fogaça e do vice Fortunati. O parlamentar achou que não precisava participar da decisão.

No entanto, o regimento interno da Casa diz que, para casos de veto, é necessário o voto do presidente da sessão. Às 17h30min, a decisão por manter o veto do prefeito havia se consolidado legalmente.

O projeto

Com a sugestão de alteração do regime urbanístico do local, um escritório de arquitetura projetou para o local a construção de quatro prédios residenciais com 12 metros de altura cada, com estacionamento subterrâneo, um edifício comercial de 12 andares com 195 salas e um flat também de 12 andares, com 90 apartamentos.

O projeto do escritório estabelece também a criação de espaços públicos como praças, via de acesso à Zona Sul, ciclovia, marina, passarela sobre o Guaíba e píer com bares e restaurantes. No total de 60 mil metros quadrados da área, dos quais 33 mil públicos, segundo informações da Câmara.


Clique e entenda a polêmica sobre o projeto:

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Genaro Joner / 

Confusão envolvendo fez com que votação tivesse de ser realiada duas vezes
Foto:  Genaro Joner


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