| 31/10/2012 11h34min
O Estado pode não admitir, mas em 2011 juízes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que realizaram Mutirão Carcerário em Santa Catarina encontraram provas de que o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) estava presente em celas da Penitenciária Estadual de São Pedro de Alcântara.
::: Blog Visor: Guerra silenciosa é travada dentro de presídios
A sigla foi localizada em várias delas. Na época, o então diretor do Departamento de Administração Prisional, Adércio Velter, respondeu que a criação do grupo seria recente. Velter reconheceu, inclusive, a tentativa de aproximação com organizações criminosas maiores, como o Comando Vermelho (RJ) e o Primeiro Comando da Capital (SP).
Na mesma ocasião, o diretor da Penitenciária Estadual de São Pedro de Alcântara, Carlos Antônio Alves, contou que o PGC seria responsável pelas oito mortes violentas ocorridas no local, desde o início do ano.
Nesta terça-feira, o diretor que teve a mulher assassinada na noite de sexta-feira, acompanhava a apresentação de três suspeitos na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). O envolvimento deles na morte da agente penitenciária Deise Fernanda Melo Pereira Alves será revelado nesta quarta.
O coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ (DMF/CNJ), juiz Luciano Losekann, declarou que as mortes seriam uma tentativa de derrubar a atual direção do presídio.
— Eles diziam que haveria uma morte por dia até que o diretor saísse — afirmou o juiz na época.
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