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 | 26/10/2012 23h47min

Agente prisional é morta com três tiros nas costas em atentado na Grande Florianópolis

Vítima era casada com o diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara

Atualizada em 27/10/2012 às 18h54min Angela Bastos  |  angela.bastos@diario.com.br

Um atentado mobiliza a polícia na noite desta sexta-feira, na Grande Florianópolis. A agente prisional Deise Fernanda Melo Pereira Alves, 30 anos, mulher do diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de São Pedro de Alcântara, Carlos Antônio Alves, foi assassinada quando chegava em casa, no Bairro Roçado, em São José.

A Secretaria de Estado da Segurança trabalha com a hipótese de ação orquestrada praticada por facções criminosas. Deise Pereira estudava à noite e chegava em casa no momento em que foi alvejada. Ela levou três tiros pelas costas.

Logo após o homicídio, a polícia foi mobilizada para identificar os autores do crime, e a única pista é que os bandidos estavam em um Ford Fiesta prata. Até a meia noite de sexta-feira, o corpo da vítima estava no local do crime e os peritos buscavam provas. 

Hipótese de crime orquestrado

O diretor da penitenciária e marido de Deise estava a serviço em Brasília. A polícia trabalha com a hipótese de crime orquestrado por dois motivos principais. O primeiro é que a Penitenciária de Segurança Máxima de São Pedro de Alcântara, onde Deise trabalhava, abriga presos que são chefes de organizações criminosas, como o Primeiro Grupo Catarinense, o PGC. Além disso, o diretor Carlos Alves vinha recebendo ameaças de morte.

Outro ponto que reforça esta suspeita é que sexta-feira foi um dia sangrento em São Paulo, com 20 assassinatos em 24 horas, parte das vítimas suspeitas de envolvimento de crimes contra policiais paulistas.

Aviso aos familiares

Logo após o crime, policiais receberam um alerta pela rede interna da polícia, para resguardar seus familiares. O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, se disse chocado, pois era amigo da agente assassinada. Com poucas informações até por volta da meia noite, ele participava de uma operação na região de Blumenau quando foi avisado do crime.

Participam da caçada aos criminosos, além do próprio Deap, os policiais da Deic, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, delegacias da região e os policiais dos setores de inteligência da SSP e da Secretaria da Justiça e Cidadania.

reprodução Facebook / Divulgação


Foto:  reprodução Facebook  /  Divulgação


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