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 | 27/10/2012 12h40min

"Estado não vai dar descanso", disse diretor da Civil sobre morte da agente

Vítima foi assassinada na porta da casa de familiares, em São José, nesta sexta-feira

Atualizada às 22h15min Mônica Foltran*  |  monica.foltran@diario.com.br

Mais de 200 policiais estão mobilizados a caça dos culpados pela morte da agente prisional Deise Fernanda Melo Pereira Alves. A vítima foi morta a tiros, na noite desta sexta-feira, em São José.

Em coletiva na manhã deste sábado, o diretor da Polícia Civil na Grande Florianópolis, delegado Ilson da Silva, disse que agentes estão pertos de prender os responsáveis pelo crime. 

— O Estado não vai dar descanso e estamos próximos de prender os responsáveis. A vítima era quem cuidava da segurança pública e o Estado foi tocado — disse.

Em nota, o governador Raimundo Colombo afirmou que não acredita na relação com os crimes que estão ocorrendo em outros estados de autoria de facções criminosas.

O diretor Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Leandro Antônio Soares Lima, disse que o setor de inteligência da Polícia Civil trabalha com todas as hipóteses para elucidar o caso.

Questionado sobre a possibilidade de falta de segurança para os policiais, Lima garantiu que todos os agentes sofrem ameaças e que recebem segurança. 

— Faz parte da nossa atividade. Trabalhar na segurança pública é uma opção que devemos assumir. Uma atividade de risco, penosa e cansativa — disse Lima.

A secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada de Luca, presente na coletiva reafirmou a segurança dos agentes e disse que a partir deste crime a proteção será reforçada. Ada não quis especificar mais detalhes até para garantir a integridade dos policiais.

A agente penitenciária, morreu por volta das 21h, desta sexta-feira, quando chegava da universidade de direito, a casa de familiares no Roçado, em São José. Segundo a Polícia Militar, testemunhas ouviram três disparos, mas apenas um atingiu Deise, na altura do tórax. 

A vítima era casada com o diretor da penitenciária em São Pedro de Alcântara, Carlos Antônio Alves, que recentemente estava recebendo ameaças. Ele estava há 21 dias em um curso de aperfeiçoamento, em Brasília.

Voltava para Santa Catarina de carro, quando no caminho foi intercptado por policiais do Deap lhe trazendo a notícia da morte da mulher. Alves veio então para Florianópolis de avião e chegou nesta manhã de sábado. 

O  enterro de Deise será no cemitério em Barreiros, às 16h. Deise e Alves se conheceram há 10 anos quando fizeram o mesmo concurso para Secretaria de Segurança Pública. O casal não tinha filhos e recentemente compraram um apartamento no bairro Kobrasol, para onde se mudariam em breve.


*Com informações de Ângela Bastos e Vanessa Campos

DIÁRIO CATARINENSE
Ricardo Wolffenbüttel / Agencia RBS

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Foto:  Ricardo Wolffenbüttel  /  Agencia RBS


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