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 | 30/12/2011 10h34min

Escolas de Joinville têm pouco mais de um mês para serem reformadas até o início das aulas

Três escolas estaduais interditadas pela Vigilância Sanitária só poderão receber os alunos após as obras e outras duas unidades parcialmente interditadas precisam passar por reforma

Gisele Krama  |  gisele.krama@an.com.br

A Secretaria de Educação de Santa Catarina tem pouco mais de um mês para corrigir problemas em cinco escolas estaduais que foram interditadas este ano, em Joinville. Aproximadamente 3,5 mil alunos podem ser prejudicados em 2012 ao terem que estudar em outras unidades ou por não ter acesso à estrutura escolar.

São três instituições interditadas totalmente na cidade. As escolas de educação básica Professora Maria Amin Ghanem, no Aventureiro, Monsenhor Sebastião Scarzello, no Guanabara, e Francisco Eberhardt, em Pirabeiraba, não serão reabertas enquanto não forem feitas obras para garantir a segurança de alunos e professores.

Segundo a fiscal da Vigilância Sanitária Lia Abreu, nestas unidades há problemas na cobertura, nos banheiros e nas instalações elétricas. A fiscal diz, ainda, que são deficiências antigas que não foram consertadas. Há também duas outras escolas com interdições parciais. A Plácido Olímpio de Oliveira, no Bom Retiro, e a Giovani Pasqualini Faraco, no Santo Antônio. Nestes lugares, os problemas são específicos com sanitários, portas e cozinhas.

As aulas na rede estadual estão previstas para iniciar no dia 14 de fevereiro. O secretário de Educação, Marco Tebaldi, anunciou que está em processo um diagnóstico da estrutura das escolas estaduais de Joinville. O resultado, segundo ele, deve estar pronto em abril ou maio. A partir dele, a secretaria terá noção real do que precisa ser feito em cada unidade.

A ideia, segundo Tebaldi, é acabar com as reformas por pontos isolados da escola para não ficar mais neste processo de interdita e desinterdita. Depois do resultado do levantamento, serão elencadas prioridades e, após isso, será feito o projeto de reforma.

Sobre a escola Maria Amim Ghanem, Tebaldi destacou que não é possível fazer reformas. O melhor será construir uma nova. Já a Sebastião Scarzello tem um problema jurídico para receber obras por causa de um aditivo de contrato. Sobre a Francisco Eberhardt, não há previsão de reforma, mas ela pode ser feita em 2012, quando mais 26 obras de unidades devem entrar em licitação.

Por enquanto, 12 escolas estão em processo para serem reformadas, com prioridades para as que vão receber o ensino médio integral a partir de 2012.

Leia mais:

Número de alunos na mira da Vigilância

De portas fechadas novamente

Claudia Baartsch / Agencia RBS

Escola de Educacao Professora Maria Amim Ghanem, no Aventureiro, é uma das escolas interditadas na lista das obras emergenciais
Foto:  Claudia Baartsch  /  Agencia RBS


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