| 15/07/2008 13h21min
O capitão da equipe olímpica russa de tênis, Shamil Tarpischev, não quer que Maria Sharapova seja a porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 8 de agosto, demonstrando preocupação com a musa: 
— Sou contra Sharapova carregar a bandeira durante uma volta completa pelo estádio olímpico e depois permaneça quatro horas sob o sol. 
Ele, que também é presidente da federação russa de tênis e capitão das equipes da Copa Davis e Fed Cup, disse que o braço de Sharapova "ficaria destruído e o calor tiraria todas as suas forças". 
— Ela estréia dois dias depois e não poderia jogar nem a metade de seu potencial na primeira rodada. Esta é uma opinião objetiva — apontou. 
O dirigente afirmou que, para as mulheres, levar a bandeira é uma tarefa muito difícil, por isso essa responsabilidade deve ficar com um homem. Tarpischev também considera que os assessores de Sharapova recomendaram à tenista que desistisse 
de disputar os Jogos Olímpicos para se 
concentrar na preparação para o Aberto dos Estados Unidos, quarto e último Grand Slam da temporada. 
Sharapova, que mora nos Estados Unidos desde os 6 anos, adaptou seu calendário nesta temporada, reduzindo o número de torneios para poder realizar seu grande sonho de participar dos Jogos Olímpicos. Assim, a tenista disputou este ano a Fed Cup por seu país pela primeira vez. A participação no torneio é condição indispensável para competir nos Jogos. 
Outra cogitada para ser a porta-bandeira da Rússia é a atleta Yelena Isinbayeva, recordista mundial e atual campeã olímpica do salto com vara. 
 
							
							
								Tarpischev: (Braço de Sharapova) "ficaria destruído e o calor tiraria todas as suas forças
								
									Foto: 
									 Christophe Karaba, EFE 
									
									
								
							
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