| 02/03/2008 02h39min
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, condenou neste sábado o "assassinato" de Raúl Reyes, porta-voz internacional das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), abatido em um bombardeio das Forças Militares da Colômbia a um acampamento rebelde no Equador. 
Ortega condenou "a atitude do (presidente Álvaro) Uribe de assassinar Raúl Reyes em um momento em que se deve haver um cessar-fogo", depois que a guerrilha colombiana libertou sete pessoas de entre cerca de 40 que mantém seqüestradas. 
Segundo o líder sandinista, o presidente Uribe ao "matar (Raúl) também mata as possibilidades do processo paz na Colômbia, onde se impõem as forças mais atrasadas desse país invadido pelos ianques". 
— Estas forças atrasadas pensam que o conflito colombiano pode ser solucionado pela via militar e que vão aniquilar a guerrilha — enfatizou Ortega. 
De acordo com o líder nicaragüense Raúl não era um terrorista, mas quem fazia os contatos 
com representantes de governos latino-americanos 
e europeus para fazer gestões em favor da paz. 
Ortega disse que conhecia bem Raúl porque teve encontros com ele em várias ocasiões, e assinalou que dava as condolências à família do guerrilheiro e às Farc por sua morte neste sábado. 
— Assassinaram o homem que vinha acumulando experiências e reconhecimentos internacionais em matéria de buscar a paz — insistiu o chefe do Executivo nicaragüense. 
Segundo Ortega, "o Exército colombiano invadiu território equatoriano para assassinar o comandante das Farc". 
							
							
								Ortega: "Assassinaram o homem que vinha acumulando experiências e reconhecimentos internacionais em matéria de buscar a paz"
								
									Foto: 
									Mario López
									
										 / 
									
									EFE
								
							
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