Situação do candidato: APTO
Atualizado em: 30 de Agosto de 2010 às 20h41min
A professora paulista Yeda Crusius costuma dizer que desembarcou no Rio Grande do Sul como "brinde". Era 1970 quando, recém-casada, Yeda chegou ao Estado que iria governar décadas mais tarde acompanhando o marido, Carlos Crusius, contratado pela UFRGS. Mas não demorou para que a jovem economista virasse uma referência no meio acadêmico ao publicar, em mimeógrafo, indicadores que antecipavam a recessão que se avizinhava.
Foram os primeiros passos de uma caminhada que tornou essa paulistana de 66 anos uma pioneira da política gaúcha. Alçada pela popularidade conquistada com seus comentários econômicos na TV, Yeda foi eleita três vezes deputada federal, entre 1994 e 2002, e teve uma curta experiência de quatro meses, em 1993, como ministra do Planejamento do governo Itamar Franco.
Depois de duas tentativas frustradas de se eleger prefeita de Porto Alegre, Yeda tornou-se, em 2006, a primeira mulher a governar o Rio Grande do Sul, graças a uma surpreendente reviravolta na eleição. Era o ápice de uma vocação estimulada desde cedo. Ao lado do pai, Francisco Rorato,Yeda convivia com caciques como o futuro presidente Jânio Quadros e o governador de São Paulo, Adhemar de Barros.
A eleição para o Piratini foi a consagração da carreira política de Yeda, mas também a sua maior fonte de dor de cabeça. Fustigada pela oposição (e até pelo vice Paulo Feijó), enfrentou denúncias ? não comprovadas ? de corrupção, enriquecimento ilícito e sofreu até agressões pessoais. Yeda não é religiosa. Diz que aprendeu a se abastecer de energia na relação com as pessoas.
Ao optar pela política, Yeda já se preparava para enfrentar a falta de liberdade que vem com o poder. O cerco a sua casa em julho de 2009 ? um dos alvos das denúncias de seu governo, no período em que enfrentava duas CPIs na Assembleia ? foi um marco do que define como resistência. Ali falou a avó que precisou passar mais tempo com os netos para ajudá-los a superar as marcas do episódio. Aliás, Yeda sente-se melhor avó do que mãe. Deixa de lado vaidades femininas, como fazer as unhas, para ficar mais tempo com as crianças.
Yeda é uma pessoa determinada, define seu ex-secretário Erik Camarano. O tamanho da resistência da ex-chefe, diz ele, é proporcional às dificuldades. Só uma vez Yeda chorou em público as dores dos ataques sofridos. Foi quando ouviu a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) afirmar que um navio precisava enfrentar o mar, e não ficar preso no porto.
Atualizado em: 30 de Setembro de 2010
Nome do candidato: YEDA RORATO CRUSIUS
Sexo: Feminino
Data de nascimento: 26/07/1944
Naturalidade: SÃO PAULO / SP
Nacionalidade: Brasileira nata
Grau de instrução: Superior completo
Estado civil: Divorciado(a)
Ocupação: Professor de Ensino Superior
Nome para urna eletrônica: YEDA CRUSIUS
Número: 45
Situação: APTO (Deferido)
Partido: PSDB
Coligação: CONFIRMA RIO GRANDE
Composição da coligação: PRB, PP, PSL, PSC, PPS, PHS, PSDB, PT do B
Número do processo de registro: 4459-08.2010.6.21.0000
CNPJ da campanha: 12.172.247/0001-74
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