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Eleições  | 31/10/2010 09h26min

Lixo eleitoral toma conta das ruas de Canoas

Além dos santinhos espalhados pelo vento, eleitor relatou dificuldade com a votação biométrica

Os primeiros momentos de votação em Canoas já têm relatos de eleitores sobre problemas como lixo eleitoral e dificuldade com a votação biométrica. Os casos foram registrados por um segurança, que trabalhou durante a madrugada e foi direto votar pela manhã, e por um aposentado, que precisou repetir o procedimento por três vezes antes de concluir o voto.

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Ao perceber a movimentação de veículos durante a madrugada, o segurança Reginaldo da Motta Daudt, de 36 anos, já imaginava o que encontraria pelas ruas no trajeto entre o seu local de trabalho e a escola Terezinha Margot Noal Giacomazzi, no Jardim Atlântico, em Canoas.

— O lixo eleitoral tomou conta das ruas. São tantos santinhos que chegam a cobrir a calçada toda. Claro que tem a ronda da Brigada Militar, mas é provável que esse material tenha sido jogado pelas janelas dos carros ao longo da madrugada. O pior é que o vento leva tudo e irão demorar para limpar — disse o segurança, que já havia percebido o lixo eleitoral em eleições anteriores.

Como foi um dos primeiros a chegar na escola, conseguiu votar sem problemas.

— Pra mim não demorou mais do que 15 segundos para concluir. Mas sei que tem alguns idosos com dificuldade — relatou da Motta.

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eleitoral começa cedo em Canoas


Um exemplo de dificuldade com a votação biométrica foi relatado pelo aposentado Ademir Barbosa, de 50 anos.

— Tiveram que limpar o meu dedo três vezes. Só depois eu consegui concluir o meu voto. Eu conheço o processo, sei tudo que tem que fazer. Mas já tive essa mesma dificuldade no primeiro turno e por isso acho que aqui vai atrasar. A fila está aumentando — disse o aposentado.

Cadeirante fez questão de votar em Canoas

Acompanhado pelos pais, o cadeirante Alexandre da Cruz Ribeiro, de 20 anos, foi até a escola Terezinha Margot Noal Giacomazzi.

— Vim fazer a minha parte — relatou.

Ele não teve dificuldades para chegar até a sua seção, mas acredita que a situação teria sido outra se tivesse ido sozinho.

— Teve apenas um degrau que precisei da ajuda dos meus pais. Mas durante o trajeto até a escola eu vim pelo asfalto e depois para votar foi bem tranquilo — destacou.



Veja onde fica a escola Terezinha Margot Giacomazzi:

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