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Eleições  | 25/10/2010 16h46min

Em depoimento, Erenice afirma que desconhecia atividades do filho, diz advogado

Ex-ministra depôs por cerca de quatro horas na PF nesta segunda

O advogado de Erenice Guerra, Mário Oliveira Filho, disse que no depoimento que ela deu nesta segunda-feira à Polícia Federal, a ex-ministra da Casa Civil afirmou que não sabia das atividades do filho Israel Guerra. Segundo informações do site G1, Erenice ainda negou envolvimento no suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil.

Segundo o advogado, durante as quatro horas de depoimento, a ex-ministra abriu mão do direito de permanecer em silêncio e respondeu a todas as perguntas, inclusive as feitas sobre o filho dela Israel Guerra. De acordo com ele, no depoimento Erenice disse que desconhecia as atividades da Capital (empresa usada por Israel para supostamente intermediar negócios de empresas com o governo) e que, durante um almoço de família, Israel teria dito a ela que estava pensando em abrir uma empresa para prestar consultoria a outras empresas. Depois disso, a ex-ministra disse que não teve mais informações sobre abertura ou atividade da empresa.

A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, em depoimento à Polícia Federal, respondeu todas as mais de 100 perguntas dirigidas a ela e colocou seu sigilo bancário e telefônico à disposição dos investigadores.

O depoimento durou quatro horas e resultou em um documento de nove páginas. A ex-ministra chegou à Superintendência da PF por volta das 9h30min. Ela entrou e saiu do local sem falar com a imprensa. Para fugir dos jornalistas, ela entrou por uma porta lateral do prédio.

Erenice foi interrogada pelo delegado Roberval Vicalvi. Ela é acusada de nomear amigos e parentes que comandaram um esquema de tráfico de influência no gabinete próximo ao presidente, inclusive com a suposta participação de seus filhos Israel e Saulo.

O jornalista Amaury Ribeiro Jr., também chamado para depor hoje na PF, se apresentou, acompanhado do advogado Adriano Bretas.

Amaury terá de responder sobre a violação do sigilo fiscal de dirigentes do PSDB e de Verônica Serra e Alexandre Bourgeois, filha e genro do candidato tucano à Presidência, José Serra.

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADO
Celso Junior, AE / 

Erenice Guerra (E) deixa a sede da Polícia Federal, em Brasília
Foto:  Celso Junior, AE


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