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Eleições  | 21/10/2010 18h59min

Serra acusa Lula de "dar cobertura a atos de violência"

Candidato tucano visitou o Paraná nesta quinta-feira

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, reagiu com indignação às insinuações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a agressão sofrida pelo tucano na quarta-feira, no Rio de Janeiro, foi uma "farsa".

— Fico preocupado com a principal autoridade da República, de alguma maneira, dando cobertura a atos de violência — disse Serra, em Ponta Grossa, no Paraná.

O candidato contou que, além de atos verbais, já sofreu tentativas de violência física não só no Rio de Janeiro, mas também no Ceará, no último fim de semana.

— O PT não sabe disputar uma luta democrática, que pressupõe considerar o adversário como adversário e não como inimigo a ser destruído. O engraçado é que aqueles que pensam que houve simulação na verdade estão me medindo com a régua deles — afirmou.

Durante ato de campanha de rua realizado ontem em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense, Serra acabou sendoatingido na cabeça por um objeto. Ele disse ter ficado "meio grogue" e foi levado para uma clínica para exames. No entanto, imagens veiculadas pelo SBT e pela TV Record mostram o candidato sendo atingido por uma bolinha de papel. O presidente Lula, então, classificou o episódio como "farsa" e "mentira descarada".

Cooperativismo

Nesta quinta-feira, o tucano disse que vai estimular o cooperativismo para melhorar a produção agrícola e gerar empregos. A declaração foi dada em Maringá, no Paraná, sede de uma das maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, a Cocamar.

— O cooperativismo na agricultura fortalece o pequeno produtor, melhora a qualidade da produção, facilita a comercialização e, inclusive, o crédito. Meu governo será um aliado da produção e principalmente da criação de empregos — disse.

Para alavancar a geração de empregos no país, é preciso, segundo o candidato do PSDB, facilitar o cooperativismo de crédito, levar paz ao campo e dar infraestrutura a portos e aeroportos.

— Maringá precisa de um aeroporto maior que permita cargueiros de grande porte, não só para a agricultura, mas também para o setor de confecções. O Porto de Paranaguá está congestionadíssimo por atraso em investimentos — afirmou Serra.

— Uma de minhas prioridades será a recuperação dos portos em todo o país — disse.

Serra comentou também a crescente desvalorização do dólar, que o governo federal está tentando evitar.

— Essa questão do câmbio é fruto de uma política econômica de médio e longo prazo errada. Portanto, só poderá ser corrigida por medidas de médio e longo prazo — disse.

Agência Estado
Marcos Brandão, Divulgação / 

No Paraná, Serra fez carreata ao lado do governador eleito Beto Richa
Foto:  Marcos Brandão, Divulgação


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