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Eleições  | 26/04/2010 03h24min

Presidente tucano entra nas negociações para assegurar aliança entre PP e PSDB no Estado

Sérgio Guerra quer assegurar um grande palanque para Serra no RS

Com o temor de que o PP desista da empreitada para reeleger a governadora Yeda Crusius, a executiva nacional do PSDB decidiu entrar nas negociações. A preocupação dos tucanos é que, sem o PP, o palanque de José Serra, candidato à Presidência, minguaria no Estado.

Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE) tem conversado com o comandante da legenda no Estado, deputado federal Claudio Diaz, para, nos próximos dias, apresentar uma nova oferta ao PP.

O impasse da coligação com o PP ganhou força na semana passada, quando o partido exigiu aliança inclusive nas eleições para deputado federal e estadual. O PP acredita que, com a união das nominatas, suas bancadas devem crescer na Câmara e na Assembleia. Mas, entre os tucanos, o acordo é considerado nocivo – o número de parlamentares do PSDB poderia diminuir.

O deputado federal Ruy Pauletti (PSDB) levará aos colegas de partido, em reunião hoje, uma nova sugestão: propor ao PP que um de seus concorrentes a deputado federal seja convocado para ser vice de Yeda. Com isso, haveria mais espaço para os tucanos crescerem na proporcional. O deputado federal Vilson Covatti (PP) toparia a ideia. Outro cotado é Jerônimo Goergen, deputado estadual que almeja uma cadeira em Brasília.

De qualquer forma, o problema maior é a coligação para a Assembleia, já que os tucanos consideram a hipótese inviável. Guerra arquiteta compensações para o PP.

– O PP gaúcho é um aliado que, no âmbito nacional, cultivamos muito. O PSDB faz todo o esforço para tê-los por perto – diz o presidente.

Guerra não revela quais ofertas vem discutindo para apresentar ao PP. Uma das possibilidades é a sigla ganhar cargos no governo federal, caso Serra seja eleito.

No sábado, na Assembleia Legislativa, 10 integrantes da base do PP – entre prefeitos e vereadores de diferentes municípios – foram ouvidos por ZH durante o lançamento da candidatura de Ana Amélia Lemos (PP) ao Senado. Todos afirmaram preferir apoiar Yeda. Quatro disseram que, se a coligação proporcional for rejeitada pelo PSDB, a melhor opção seria apoiar outro candidato. Seis, no entanto, afirmaram que a legenda deveria apoiar a governadora mesmo se os tucanos recusarem a aliança proporcional.

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