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Eleições  | 10/04/2010 14h43min

Serra promete ao Brasil mais desenvolvimento "sem demagogia, nem bravatas"

Pré-candidato apresentou principais pontos da campanha na convenção do PSDB

Atualizada às 16h41min Iara Lemos  |  iara.lemos@gruporbs.com.br

Sustentando os pilares que vão nortear sua campanha eleitoral, o pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, discursou por cerca de uma hora no centro de convenções em Brasília. Após pedir um minuto de silêncio para as vítimas das chuvas no Rio, Serra destacou:

— Que ninguém se engane com minha crenças e valores. É com base neles que digo que o Brasil pode mais. 

— O Brasil pode ser muito mais do que é hoje. Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem — afirmou.

Para Serra, são sete os principais pontos de sua campanha: política para crianças, idosos e deficientes, educação, saúde, segurança, meio ambiente, direitos humanos e forças armadas. A educação ganhou destaque quando Serra lembrou de seu pai, um comerciante de frutas no mercado público de São Paulo.

— Ele carregou caixas o tempo todo para que um dia eu pudesse carregar caixa de livros. Vamos turbinar o ensino técnico, aquele que gera empregos — apontou o pré-candidato.

Quando falou sobre saúde, relembrou temas de destaque em sua gestão como ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, como a política do combate a AIDS e a implementação dos medicamentos genéricos.

— A saúde estagnou no país. Sabemos como avançar — resumiu.

Sem citar nomes, Serra aludiu em várias ocasiões ao "populismo" que a oposição atribui a Lula, inclusive quando disse que no Brasil "devem acabar a impunidade e a corrupção", dois males que o atual governo "ampara" e "favorece".

— Honestidade, verdade, personalidade, coerência e perseverança são essenciais no exercício da política e o poder e esses são nossos valores — declarou.

Serra reconheceu alguns avanços registrados no país desde 2003, quando Lula assumiu o poder, mas assegurou que todas as conquistas são resultado de "um processo" que começou em 1985, quando Brasil recuperou a democracia "sequestrada" durante 21 anos por um regime militar.

— Não cultivemos ilusões. Em uma democracia as pessoas não são presas ou condenadas à forca por pensar diferente de um governo nem há operários que morrem em greves de fome por não estar de acordo com o regime — declarou.

Serra afirmou que não compartilha a tese do "Estado mínimo" e por isso defende uma maior participação do governo nacional em áreas que no Brasil têm suas competências em boa parte reservadas às autoridades regionais ou municipais, como a luta contra as drogas e a delinquência em geral, a saúde e a educação.

— O governo federal deve assumir maior responsabilidade diante da gravidade da situação em muitos assuntos, e não escudar-se em que a Constituição atribui certas áreas aos governos regionais ou municipais — sustentou.

ZEROHORA.COM E AGÊNCIAS
Dida Sampaio/AE / 

Serra foi lançado como pré-candidato à presidência neste sábado
Foto:  Dida Sampaio/AE


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