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Conteúdo: cinzasnors  | 10/06/2011 02h15min

Coodernador do Procon dá orientações aos consumidores prejudicados por cancelamentos

Omar Ferri Júnior diz que empresas e clientes devem arcar com prejuízos, mas critica falta de comunicação

Os problemas causados pelos cancelamentos de pelo menos 85 voos que tinham como destino e partida o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, atingem tanto os passageiros quanto as empresas aéreas. Segundo o coordenador do Procon em Porto Alegre, Omar Ferri Júnior, por tratar-se de um caso fortuito, cada parte deve arcar com seus prejuízos.

— Os cancelamentos não são culpa de ninguém. É uma questão de segurança, na qual se prega que não sejam colocados aviões no espaço aéreo nesta situação — explicou, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Conforme Omar, caberá ao consumidor custear a estadia e alimentação nas cidades em que ficaram presos. Ao mesmo tempo, as empresas transportadoras perdem o lucro ao não operar viagens. Tais companhias podem, no entanto, optar por auxiliar o passageiro:

— Nesse caso excepcional, cada empresa trata o consumidor da forma que lhe convier. Algumas podem prestar ajuda ao viajante porque possuem planos de fidelidade e têm a possibilidade de cobrir estes atrasos, mas não são obrigadas a isso — salienta Omar.

O coordenador do Procon critica, por outro lado, a falta de informação das empresas aéreas com seus consumidores. Ele diz que os transtornos no deslocamento das pessoas de seus locais de hospedagem para o aeroporto poderiam ser evitados:

— A maior responsabilidade do fornecedor do serviço é o respeito ao consumidor. A partir do momento em que os voos foram cancelados, as companhias deveriam utilizar meios de comunicação como televisão e rádio para avisar seus clientes. E isso não ocorreu.

O que fazer após a liberação:

Quando os voos forem liberados — Omar acredita que isso pode ocorrer na tarde desta sexta — existem pontos nos quais as empresas têm o dever de assistir ao viajante:

— Como será sexta-feira, provavelmente a maioria dos aviões estarão lotados e não será possível alocar todas as pessoas afetadas no mesmo voo.

— Quem não quiser viajar na sexta-feira tem o direito de ser reembolsado na totalidade do valor da passagem. Ou então marcar outra data para o voo.

— Se as medidas não forem atendidas pelas empresas, o consumidor deve primeiro reclamar para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Se o caso não for resolvido, acionar o Procon.

>>AO VIVO: acompanhe a situação no Salgado Filho




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