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 | 08/06/2011 10h02min

Segundo FAB, decisão de voar com a presença das cinzas do vulcão é de cada empresa aérea

De acordo com a instituição há possibilidade de voos, pois a intensidade das cinzas é baixa

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), vinculado a Força Aérea Brasileira (FAB) segue monitorando diretamente com Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, a situação das cinzas do vulcão chileno Puyehue, que atingiram nesta terça-feira o Brasil, principalmente o Rio Grande do Sul, provocando o cancelamento de diversos voos.

De acordo com a FAB, o último boletim divulgado pelo Volcanic Ash Advisory Centres diz que a intensidade da nuvem de cinzas do vulcão é baixa e atinge uma pequena faixa do espaço aéreo, permitindo as empresas de operação operar normalmente.

No entanto, segundo a FAB, como há a possibilidade de as turbinas sugarem um pouco de poeira, cabe a cada empresa aérea decidir pelo cancelamento ou não de voos e optar por possíveis desvios de rotas. Ainda de acordo com a FAB caso a intensidade da fumaça aumente de baixa para média ou alta um comunicado alertando sobre os riscos será emitido.

Nuvens perigosas

As nuvens vulcânicas apresentam em seu componente material semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas, pode derreter e provocar danos, até o apagamento dos motores das aeronaves, segundo o Tenente Coronel Aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

— Além disso, há o risco da falta de visibilidade e dos gases tóxicos para as tripulações e passageiros— explica. 


Conheça o vulcão chileno Puyehue:

 

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