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 | 25/05/2011 10h49min

Avaí tem uma noite que vale por 87 anos de história nesta quarta-feira

Nação azul entrará em campo com o time contra o Vasco

Marcos Castiel  |  marcos.castiel@diario.com.br

No dia 23 de fevereiro deste ano, o Avaí começou sua aventura na Copa do Brasil, contra o Vilhena, lá na distante Rondônia. Poucos vislumbravam que, quatro meses depois, 87 anos de história estariam em jogo. Contra o Vasco, na Ressacada, valendo vaga na final da Copa do Brasil, às 21h50min desta quarta-feira, o Leão pode dar o passo mais importante de sua vencedora trajetória.

Passo a passo, superando Vilhena, Ipatinga, Botafogo e São Paulo, o time foi transformando sonho em realidade. No primeiro jogo da semifinal, contra o Vasco, um 1 a 1 que trouxe a vantagem do empate sem gols para o time da casa na volta. Só não pode perder ou empatar com mais de dois gols. Resultado igual, provoca pênaltis.

O Avaí chega, em seu estádio, nos braços de sua fanática torcida, da legião azul, aquela que faz o time ter sempre 12 atletas em campo, em plenas condições de alcançar a final. De se habilitar a disputar mais um título nacional (o Avaí já foi campeão da Série C) e de mirar uma vaga na Copa Libertadores.

O time, que possui 15 títulos catarinenses (é o maior vencedor, ao lado do Figueirense) e que detém a melhor classificação de um catarinense na história da Série A (sexto lugar), pode construir um caminho internacional mais empolgante do que já foi sua participação em uma Copa Sul-Americana, onde, heroicamente, galgou às quartas de final.

Um caminho vitorioso se faz de muito trabalho, bastante determinação, um tanto de talento e, também, de destino. O técnico Silas já havia devolvido o Avaí ao caminho dos títulos catarinenses e apresentado o clube de volta à elite nacional. Saiu para o Grêmio, passou pelo Flamengo e voltou. Retornou para o lugar onde ele alia, à magia da Ilha, à garra do Leão e à força da nação azul sua capacidade incrível de fazer história.

Junto a Silas está o capitão Marquinhos. Ele também foi embora. Viu e venceu. Do Santos, veio campeão desta mesma Copa do Brasil. Seu talento, sua identificação com a torcida, sua paixão pelo time estão à prova. E justamente num momento em que o Grêmio quer retirá-lo, novamente, do seu hábitat natural.

Um clube forte dentro de campo passa por uma estrutura fora dele. O presidente João Nilson Zunino mudou a história recente do clube. Implantou uma administração empresarial, restabeleceu uma logística vencedora e deu condições para o crescimento institucional.

O time é da raça, é o clube que “faz coisa” e que tem na torcida um Guga, herói que por si só mostra o DNA vencedor desta camisa.

Pois é, senhor Silas, senhor Marquinhos, senhor Zunino, senhor Guga, mais todo o grupo de jogadores e comissão técnica: que responsabilidade, hein? É pelos manés, é pelo orgulho de um povo, é pela alegria de uma nação que vocês têm missão de jogar com a técnica, com a tática, com o coração e com o próprio sangue, se for necessário.

Urra, leão!


                       

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