1928
1947 e 1948
1953
1962
1967
1973
1974
1976 e 1977
1982
Décadas de 1980 e 1990
2000
2001
2003
2005
2006
2014
Nasce no dia 26 de fevereiro na Palestina, sob o Mandato Britânico, e recebe o nome de Ariel Scheinermann.
Adere ao movimento clandestino judeu Haganá e comanda pelotão de infantaria na guerra árabe-israelense de 1948 a 49.
Interrompe estudos na Hebrew University para fundar uma equipe de forças especiais, a Unidade 101 (U-101), que lutou contra milícias palestinas.
Perde a primeira mulher, Margalith, em um acidente de carro em 1962, e o único filho do casal, Gur, morreu em 1967 quando ele e um amigo brincavam com um rifle do pai.
Na Guerra dos Seis Dias, comanda uma divisão no Sinai, onde o sucesso contra o exército egípcio foi chave para Israel dominar toda a península, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e as colinas de Golã.
Outubro: na Guerra do Yom Kippur, a divisão de Sharon cruzou o Canal de Suez e ataca o Terceiro Exército egípcio. No episódio, consagra reputação como herói de guerra.
Dezembro: eleito membro do parlamento pelo partido Likud, de direita.
Renuncia ao Knesset, o parlamento israelense e assume como assessor de segurança no governo de Yitzhak Rabin (foto)
Forma o partido independente Shlomtzion em 1976. No ano seguinte, depois de conquistar apenas duas cadeiras no parlamento, o Shlomtzion se funde com o bloco do Likud. Assume como ministro da Agricultura no governo de Menachem Begin (à esquerda na foto). Lidera movimento para a construção de dezenas de assentamentos judaicos na Cisjordânia e Gaza, mesmo com protestos internacionais e palestinos contra a iniciativa.
Após os bombardeios de Israel pela Organização pela Libertação da Palestina de Yasser Arafat no sul do Líbano, Sharon, então ministro da Defesa, lidera a invasão do país vizinho, o que expulsa a OLP do Líbano. O movimento expulsa a OLP do Líbano, fazendo a organização parar de usar o Líbano como base de lançamento de ataques a Israel, mas também resulta na morte de centenas de palestinos pela falange libanesa _ milícia cristã unida aos israelenses _ em dois campos de refugiados em Beirute que estavam sob controle israelense: Sabra e Shatila. Ele é considerado culpado pelas mortes e deixa o cargo. A desocupação do Líbano só ocorre 18 anos depois.
Apesar de passar a ser odiado pelos palestinos, permanece uma figura popular em Israel e assume postos chave em sucessivos governos. Foi ministro da Indústria e Comércio (1984-1990), ministro da Construção e Habitação (1990-92) _ quando lança o maior movimento por assentamentos judaicos desde a ocupação dos territórios da Cisjordânia e Gaza, em 1967) _, ministro da Infraestrutura (1996-98) e Ministro das Relações Exteriores (1998-99).
Visita o disputado Monte do Templo (Haram al-Sharif para os muçulmanos) para enfatizar a reclamação de soberania por parte de Israel. Indignados, muçulmanos reagem com violência generalizada, que resultam em uma crise política em Israel, forçando o primeiro-ministro, Ehud Barak, a renunciar.
Vence o Partido Trabalhista de Ehud Barak nas eleições e assume como primeiro-ministro.
Vence eleições antecipadas depois de usar medidas duras para reprimir a Segunda Intifada _ é reeleito com grande margem. Dá início à construção do muro na Cisjordânia. Anuncia o plano para a retirada de todos os assentamentos em Gaza.
Fevereiro: Sharon e o presidente palestino Mahmoud Abbas anunciam o cessar-fogo na cúpula de Sharm-el-Sheikh.
Agosto: Israel dá início a uma retirada unilateral das tropas de Gaza e de partes da Cisjordânia.
Novembro: com a insatisfação gerada pela retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, Sharon deixa o Likud e funda o partido Kadima.
Dezembro: hospitalizado em razão de um derrame isquêmico moderado, causado por um coágulo. Recebe alta dois dias depois.
4 de Janeiro: sofre outro derrame, mais grave. Está em coma desde então.
Após oito anos em coma, morre em 11 de Janeiro.