1900 – Paris

• Foram os primeiros a distribuir medalhas para os três primeiros colocados. Mas um detalhe tornou único o prêmio de 1900: as medalhas eram retangulares,

com uma deusa alada e a cidade de Paris na frente. No verso, um atleta vitorioso foi representado no pódio, com um estádio olímpico

e a Acrópole de Atenas ao fundo.

1904 – St. Louis

• Pela única vez foram fixadas no uniforme dos atletas com um alfinete – até então, elas eram entregues à mão. Na frente da medalha, um atleta em pé, sobre degraus, comemora a vitória, com a inscrição "Olimpíada 1904".  As homenagens à Grécia seguiam no verso, com a deusa Nike segurando uma coroa de louros e um ramo de oliveira e um busto de Zeus.

1908 – Londres

• Sem referências a deuses gregos, as medalhas de Londres trouxeram um símbolo do país-sede.

• No verso, foi mostrada uma imagem de São Jorge, padroeiro da Inglaterra.

Na frente,  duas figuras femininas sobre pódios colocavam uma coroa de louros em um atleta, com a inscrição "Jogos Olímpicos – Londres 1908".

1912 – Estocolmo

• As medalhas dos Jogos de 1912 contaram com a mesma face da de Londres 1908.

• O verso teve a representação de um mensageiro proclamando a abertura da Olimpíada, à frente de uma estátua de Ling, fundador do sistema esportivo sueco, e a inscrição "Jogos Olímpicos de Estocolmo 1912".

1920 – Antuérpia

• Primeira Olimpíada realizada após a Grande Guerra. A representação de um atleta laureado, com um ramo de oliveira na mão, foi gravada na frente, com desenhos gregos e a inscrição "VII Olimpíada" na parte de baixo. O verso contou com um monumento de Antuérpia, a catedral e o porto da cidade, e a inscrição "Anvers (Antuérpia, em francês) MCMXX".

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​Foram as primeiras medalhas recebidas por brasileiros, na primeira participação do   país nos Jogos.

1924 – Paris

• As medalhas dos Jogos de 1924 foram as primeiras a contar com os aros olímpicos: o símbolo tradicional da Olimpíada foi gravado na frente, logo abaixo da representação de dois atletas – o vencedor e o vencido – dando as mãos. O desenho do verso teve uma harpa, diversos equipamentos esportivos e a inscrição "VII Olimpíada Paris 1924".

1928 – Amsterdã

• A partir da Olimpíada de 1928, as medalhas passaram a ser padronizadas. Em quase todas as edições até 2004, a frente contou com uma imagem da deusa Nike segurando um ramo de oliveira e uma coroa de louros, sentada em uma montanha, com um estádio no fundo e a inscrição da edição olímpica correspondente.

O verso teve a imagem de um atleta sendo carregado nos braços de torcedores dentro do estádio – imagem que foi mantida com poucas alterações, até 1972.  A única variação ao longo dos anos foi no diâmetro das medalhas. Os desenhos foram criados pelo artista florentino Giuseppe Cassioli, da Itália.

1956 – Melbourne

1956 – Estocolmo

• Os Jogos de 1956 tiveram uma particularidade: foi a única Olimpíada a ser disputada em dois continentes – e também a única a contar com duas

medalhas diferentes.

• Por conta das leis de quarentena para animais da Austrália, as provas de equitação foram realizadas em Estocolmo, na Suécia. As medalhas para as provas do esporte foram exclusivas e não contaram com o desenho padronizado de então,

repetindo, no verso, os motivos das medalhas feitas para a Olimpíada de Inverno de 1948, em Oslo, na Noruega – a frente tinha o emblema de um cavaleiro antigo montado

     em um cavalo.

1960 – Roma

• Em Roma, uma modificação: as medalhas tiveram os lados trocados. Na frente, a representação de um atleta carregado nos braços, enquanto a deusa Nike ficou no verso, com um estádio olímpico ao fundo. Além disso, as medalhas foram adornadas por folhas de louro no contorno.

1972 – Munique

• A partir de Munique, os organizadores dos Jogos trocaram a imagem padrão do verso por símbolos que representassem o país-sede ou figuras esportivas diferentes. Em 1972, o desenho teve as imagens de Castor e Pollux, os filhos gêmeos de Zeus e Léda, símbolos da competição esportiva e da amizade.

1984 – Los Angeles

• A Olimpíada de 1984 contou com o verso tradicional, desenhado por Giuseppe Cassioli, representando um atleta carregado nos braços da torcida.

1992 – Barcelona

• Em 1992, a organização da Olimpíada de Barcelona repaginou a criação de Cassioli. O artista Xavier Corbero fez nova representação da deusa grega Nike, cercada por folhas de oliveira, desta vez sem o estádio olímpico ao fundo. No verso, os anéis olímpicos e o símbolo dos Jogos de 1992.

2000 – Sydney

• Em Sydney, as medalhas ganharam nova repaginada na frente e, no verso, uma simbolização da Opera House, principal marco arquitetônico da cidade. A composição também mudou: as medalhas de ouro voltaram a ter o metal nobre na sua fabricação, em pequena parte.

2004 – Atenas

• Com a volta dos Jogos à sua cidade original, as medalhas ganharam cara nova, com um padrão que será mantido pelo COI nos próximos anos. A frente foi totalmente alterada: a deusa Nike deixou de ficar sentada e, agora, aparece voando para trazer a vitória aos melhores atletas.

Os organizadores gregos reclamaram que o estádio presente até então lembrava muito o Coliseu romano, que nunca foi palco de competições olímpicas. O Estádio Panatenaico, em Atenas, que recebeu a maioria das provas em 1896, passou a ilustrar as medalhas. O verso teve a chama eterna do fogo olímpico, os primeiros versos do poema de Píndaro "Oitava ode olímpica", composto em 460 a.C., e o símbolo da Olimpíada de 2004.

2008 – Pequim

• A primeira Olimpíada disputada na China contou com um material tradicional do país nas medalhas. A frente manteve o desenho criado quatro anos antes, e a novidade ficou no verso: uma pedra de jade foi incrustada na medalha, em formato de O. O contorno mostravao esporte e a prova disputada, e o miolo teve o símbolo

dos Jogos, comos aros olímpicos.