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Trânsito
A favor
Motoristas desviariam da Beira-Rio e da Rua XV para a Ponta Aguda. A prefeitura promete uma redução de 10 mil veículos por dia na região central em 2026, sem informar qual o volume atual deste tráfego. O congestionamento nas duas cabeceiras da Ponte Adolfo Konder diminuiria.
Contra
O trânsito aumentaria nas ruas Paraguay e Alwin Schrader, mas os estudos públicos são insuficientes para se ter ideia do impacto nos dois lados do rio. O arquiteto Vilmar Vidor critica o fato de a ponte não ter alças de acesso para os veículos. Moradores da Ponta Aguda preveem caos no trânsito.
Plano diretor
A favor
A ponte seria uma alternativa para interligar as regiões Norte e Sul. Os 43 mil moradores do Distrito do Garcia teriam opção de seguir às regiões Norte e Oeste pela Rua das Missões. A ligação serviria de alívio enquanto obras maiores, como a ligação Velha-Garcia, não têm previsão de sair do papel.
Contra
A ponte afronta o Plano Diretor de Blumenau, uma vez que propõe alternativa aos anéis de circulação periféricos já planejados e nunca executados. A obra postergará a execução de investimentos mais importantes, que ligariam os extremos da cidade sem passar perto da região central.
Custo
A favor
A obra custará R$ 30 milhões, menos que os R$ 55 milhões previstos para a ponte e a passarela do projeto anterior. A intenção é usar verbas do BID previstas para o binário da Rua República Argentina para fazer as melhorias de circulação na Ponta Aguda.
Contra
A obra custará bem mais que
R$ 30 milhões. Não estão previstas despesas com obras necessárias para adequar o tráfego nas duas extremidades da travessia, como viaduto entre as ruas Paraguay e República Argentina, passagem em desnível na Rua Bolívia e rebaixamento da Rua Itajaí.
Centro histórico
A favor
Com a nova ponte, menos veículos passarão pela Rua das Palmeiras e início da Rua XV de Novembro, onde estão algumas das construções mais antigas de Blumenau. O fluxo de veículos desde o Garcia ocorreria passando pela Fonte Luminosa e Rua Alwin Schrader.
Contra
Com mais carros na região atraídos pela ponte, ciclistas e pedestres seriam desencorajados a circular na área histórica. Na ponte em si, ciclovias e calçadas serão compartilhadas, como na Ponte do Tamarindo. Não haverá locais para contemplar a vista para evitar custos extras.
Transporte coletivo
A favor
Linhas troncais, como a 11, poderiam deixar de passar pela Beira-Rio. Novas linhas serão criadas para atender os usuários. A nova construção ainda evitaria o conflito de acesso, uma vez que carros não precisarão cruzar o corredor de ônibus para chegar à ponte.
Contra
As estações de pré-embarque de algumas linhas, como a Troncal 11, ficariam do outro lado da ponte, obrigando os usuários a fazerem o trajeto a pé até a Ponta Aguda para pegar ônibus. Também não há orçamento no projeto para construir estas novas estações de pré-embarque.
Motivação do projeto
A favor
A mudança do traçado da ponte surgiu como diferencial de Napoleão Bernardes no segundo turno das eleições de 2012. O coordenador da comunicação da campanha, Onor Filomeno, afirma que a mudança foi polêmica, mas não uma marca capaz de influenciar a vitória de Napoleão.
Contra
A mudança de traçado pode ter cunho mais político do que técnico, para manter uma promessa de campanha. Não executar o projeto do governo João Paulo Kleinübing é uma forma de evitar entregar à população uma obra vinculada ao gestor anterior. A nova ponte marcaria a gestão Napoleão.
Enchentes
A favor
A nova travessia ficararia na cota de 17 metros na Rua Itajaí e de 15,05 metros na Ponta Aguda. A altura é superior às outras pontes da Beira-Rio e, segundo os estudos, a estutura apresenta condições favoráveis à navegabilidade.
Contra
A extremidade da Rua Paraguay, com 13,37 metros, fica em área de risco, sujeita a enxurradas, acúmulo de detritos do rio e enchentes. Já a cabeceira da Rua Itajaí ficaria com altura de 10,65 metros. Não há vantagem relevante em relação ao projeto anterior.
Projeto anterior
A favor
A prefeitura afirma que o projeto da gestão anterior, entre as ruas Rodolfo Freygang e Chile, ainda pode ser aproveitado pela cidade no futuro. O dinheiro gasto não seria totalmente desperdiçado e futuras gestões poderiam levá-lo adiante.
Contra
O projeto da ponte anterior não tem mais serventia com a construção da ponte na curva do rio. Isso porque a construção de mais uma ponte desembocando na Rua Chile, na Ponta Aguda, geraria conflito com os carros em trânsito pela ponte da Rua Paraguay.
Principais pontos a avaliar
Listamos prós e contras para você entender melhor a
discussão sobre a nova ligação do Centro à Ponta Aguda