Cercado de provocações antes mesmo da bola rolar, o clássico entre São Paulo e Palmeiras neste domingo, no Parque Antárica, teve um intervalo tumultuado. Os jogadores do São Paulo voltaram antes do prevista para o gramando reclamando terem sido alvos de spray de pimenta nos vestiários.

– Isso é vergonha, um gás pimenta, tem que falar com a polícia, com a federação. Os jogadores estão todos intoxicados, não há condição – reclamou o presidente do tricolor paulista, Juvenal Juvêncio.

Os jogadores do São Paulo passaram o intervalo no gramado para não sofrerem os efeitos do gás, que causa ardência nos olhos e tosse. O técnico Muricy Ramalho e vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva teriam vomitado, segundo informações da Rádio Jovem Pan.

Na torcida do Palmeiras, surgiu a informação de que o gás de pimenta saiu de uma briga e teria sido lançado pela polícia. Responsável pela segurança interna do Parque Antártica, o coronel Carlos Botelho desmentiu essa informação.

– Não tem tumulto nenhum, não houve nada. Parece que lançaram um gás no vestiário do São Paulo e fizeram essa citação. Já mandei colocar policiamento lá – afirmou o policial.