Após a absolvição de Criciúma e Avaí no incidente da bomba, o vice-presidente jurídico do Figueirense, João Batista Baby, afirmou que seria um "absurdo" uma possível punição ao clube por causa dos objetos lançamentos pela torcida alvinegra para dentro de campo no clássico.

Ainda não existe uma denúncia formalizada pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), mas o árbitro da partida, Luiz Orlando de Souza, descreveu a atitude na súmula do jogo como uma resposta à provocação do atacante avaiano Bebeto. Sendo assim, o Figueira pode ser denunciado no artigo 213 por não coibir atitudes impróprias dentro do estádio. Se for punido, o clube será multado de R$ 10 mil a R$ 200 mil e pode perder o mando de campo de uma a 10 partidas.

— Mesmo não sendo um parâmetro para a defesa, a decisão no Pleno do TJD me parece um argumento forte para demonstrar que o que aconteceu no Orlando Scarpelli é muito pouco se comparado ao que ocorreu no estádio do Criciúma — analisou Baby.

Ele confirmou ainda que o Figueirense já está tomando as providências necessárias para a defesa, caso seja confirmada a denúncia.

— Nós estamos vendo as filmagens para avaliar efetivamente esta situação. Eu, particularmente, não acredito numa punição ao Figueirense pelo ocorrido no clássico. Se a denúncia acontecer, eu vejo que nós conseguiremos encaminhar a absolvição do clube — acredita o representante do clube, que disse estar tranqüilo quanto ao caso.

Treino para duelo contra Metrô

O técnico Alexandre Gallo irá comandar na tarde desta quinta-feira, no Centro de Formação e Treinamento (CFT) do Cambirela, um treinamento tático visando o jogo diante do Metropolitano, que está marcado para este domingo, às 16h, no Complexo Esportivo de Timbó.