O brasileiro Gustavo Kuerten está mais perto de encerrar sua carreira em Roland Garros, palco de suas três maiores conquistas da carreira. Apesar de ter afirmado que gostaria de encerrar sua carreira nos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, Guga vê com mais dificuldade as chances de conseguir um convite. Segundo informações do site Globoesporte.com, sem ranking de simples por não pontuar a mais de um ano, o catarinense depende de um wild card (convite).

Nesta segunda-feira, a Federação Internacional de Tênis definiu dois dos convidados nas chaves masculina (Rafael Arevalo, de El Salvador, e Komlavi Loglo, do Togo) e feminina (Cara Black, do Zimbábue e Stephanie Vogt, de Liechtenstein). Sem estes convites, fica mais difícil que Guga, ex-número 1 do mundo, receba o outro convite a que concorre.

A chave para Pequim contará com 64 tenistas, sendo que 56 deles de acordo com o ranking até o dia 9 de junho. Além dos dois anunciados, a ITF chamará um jogador por continente, completando a chave. Ainda não foi definido o país que será contemplado na América do Sul. Entre os outros brasileiros, a situação também não é animadora. Marcos Daniel é atualmente o 110º do mundo e não tem vaga garantida.

Confederação Brasileira promete ajudar Guga

Na última semana, Jorge Lacerda da Rosa, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), disse na entrevista de anúncio da equipe da Copa Davis que Gustavo Kuerten não tinha manifestado oficialmente que gostaria de jogar em Pequim até aquele momento. No entanto, Lacerda afirmou que, se a CBT for procurada, ajudará o catarinense a tentar a vaga nos Jogos.