As autoridades chinesas rechaçaram as acusações de violação dos direitos humanos que os Estados Unidos fizeram em seu informe anual sobre a situação dos países do mundo. Nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa em Pequim, Yang Jiechi, ministro de Relações Exteriores da China, afirmou que as declarações dos norte-americanos “denunciam uma mentalidade de Guerra Fria” e revelam “uma interferência nos assuntos internos do país asiático, sob o pretexto dos direitos humanos”.

O informe anual dos EUA diz que a situação geral dos direitos humanos no país oriental continua negativa. Por outro lado, o Departamento de Estado norte-americano retirou a China da lista dos países que mais violam os direitos humanos.

Ainda de acordo com o ponto de vista dos EUA, as violações feitas pelos chineses incluem “execuções extrajudiciais, torturas, confissões obtidas à força e uso de trabalho forçado”.

Por sua vez, a China se defendeu alegando que “está em curso, com os norte-americanos, um diálogo sobre os direitos humanos, baseado na igualdade e no respeito mútuo”, falou o Jiechi.