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21 de dezembro de 2025
 

| 02/03/2008 | 16h53min

Chávez envia tropa para fronteira e fecha embaixada na Colômbia

Presidente venezuelano ofendeu Uribe e definiu como "assassinato covarde" a morte do número 2 das Farc

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou neste domingo que 10 batalhões de tanques fossem deslocados para a fronteira com a Colômbia. Conforme o site do jornal O Estado de S.Paulo, ele ainda afirmou que a Embaixada da Venezuela em Bogotá será fechada.

Chávez disse que a morte do número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, foi um "assassinato covarde" e acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de criminoso. Reyes foi morto no sábado em território equatoriano, perto da fronteira com Putumayo, Estado do sul da Colômbia.

— Ninguém foi morto em combate, foi um assassinato covarde, friamente preparado — disse o presidente venezuelano em seu programa dominical transmitido pela TV estatal.
Pouco antes, ele afirmara que uma guerra poderá ser iniciada entre os vizinhos se forças militares da Colômbia cruzarem o território venezuelano. Para Chávez, Uribe é "um lacaio, um mentiroso, pode ser chefe de um narcogoverno, mas não presidente de um país."

O venezuelano assinalou que a verdadeira versão sobre a operação que matou Reyes e outros 16 guerrilheiros é a de que eles foram mortos enquanto dormiam:

— Uribe faz o que o presidente (dos Estados Unidos, George W. Bush) o manda fazer.

Segundo o Ministério da Defesa colombiano, o comandante das Farc estava em um acampamento localizado a 1,8 mil metros da fronteira colombiana com o Equador. Em um ataque aéreo lançado desde a Colômbia, Reyes foi morto com outros 16 guerrilheiros. Na ação, também morreu um soldado colombiano.

Reyes, um dos sete membros do secretariado das Farc, considerado o porta-voz internacional da guerrilha, foi morto depois que a Força Aérea e o Exército colombianos rastrearam sua localização ao interceptar uma ligação telefônica. A morte de Reyes, que até então era visto como provável sucessor do líder máximo das Farc, Pedro Antonio Marín — conhecido como Manuel Marulanda ou Tirofijo (Tiro Certeiro) —, marca o pior revés contra a guerrilha em quatro décadas de conflito.

 

 

Palacio de Miraflores, EFE / 

Hugo Chávez ordenou que 10 batalhões de tanques fossem deslocados para a fronteira com a Colômbia

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