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21 de dezembro de 2025
 

| 01/03/2008 | 18h14min

Equador pede investigação sobre luta entre Farc e colombianos

Combate que resultou na morte do número 2 da guerrilha teria ocorrido em solo equatoriano

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que seu país realizará uma investigação militar sobre os combates que resultaram na morte do número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, informa o site G1. O líder guerrilheiro morreu na zona fronteiriça do Equador com a Colômbia.

— Aparentemente as Farc, segundo as versões preliminares passadas a mim pelo presidente Álvaro Uribe (da Colômbia), fizeram uma incursão em território equatoriano e o tiroteio aconteceu através da linha de fronteira — afirmou Correa, dizendo ainda que mandará um contigente equatoriano para obter informações mais precisas sobre o combate e voltando a se oferecer como mediador no conflito.

Reyes era considerado pelos militares colombianos como o segundo principal líder das Farc. Ele foi morto com pelo menos mais 10 guerrilheiros durante uma operação nas proximidades de Teteyi, no Departamento de Putumayo, que faz fronteira com o Equador. Ainda conforme a fonte, aviões-espiões detectaram uma ligação via satélite de Reyes e, em seguida, lançaram o ataque na região.

Denúncia na ONU

O vice-presidente colombiano, Francisco Santos, falará na próxima segunda-feira, na sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, sobre a situação vivida pelos reféns da guerrilha. Ele "denunciará a desumana prática do seqüestro por parte das Farc e as condições infames nas quais os reféns são mantidos", acrescentaram fontes do escritório do vice-presidente. Santos "se referirá também a cada um dos passos realizados pelo governo em busca de uma troca humanitária e à sistemática recusa das Farc para acolher suas propostas e as dos países e entidades mediadores".

O colombiano viaja neste fim de semana para assistir à sétima sessão do Conselho de Direitos Humanos, que será inaugurada na segunda-feira pelo secretário-geral Ban Ki-moon. A alta comissária para os Direitos Humanos, Louise Arbour, e a chanceler suíça, Calmy-Rey, também participarão da inauguração do conselho e, imediatamente depois desta, o vice-presidente tomará a palavra.

 

 

José Jácome, EFE / 

Correa saúda presidente da Assembléia Constituinte, Alberto Costa, pela investigação que resultou na morte de Reyes

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