A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) demitiu nesta sexta-feira o médico Bernardino Santi, que disse que o atacante Ronaldo provavelmente havia utilizado anabolizantes quando atuava pelo PSV Eindhoven, da Holanda. Santi era responsável pela coordenação do controle antidoping da CBF em São Paulo. Ele também é médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A CBF considerou inapropriadas as declarações do médico. Mesmo admitindo não ter provas, Santi falou que parte do desenvolvimento físico de Ronaldo foi feito com base no uso de esteróide anabolizante. Para o médico, o fortalecimento muscular excessivo e rápido foi um dos motivos para as seguidas contusões do jogador.

Na quarta-feira, contra o Livorno, o atacante do Milan sofreu uma ruptura no tendão patelar do joelho esquerdo. O prazo mínimo de recuperação apontado pela equipe médica que o operou é de nove meses, mas pode ultrapassar um ano.