Vendo aumentar a concorrência para a vaga da Série C com a ascensão do Metropolitano, que passou o Joinville na classificação, somada à derrota em casa para o Marcílio Dias, a diretoria do JEC decidiu agir. Nesta segunda-feira, o presidente Adelir Alves convocou uma reunião com a comissão técnica para cobrar explicações sobre os últimos resultados.

Para Adelir, a equipe precisa vencer as quatro partidas que ainda tem no primeiro turno. A luz de alerta está acesa na Arena. O risco de ficar sem a vaga para a série C do Brasileirão e, conseqüentemente, sem calendário para o restante do ano está preocupando a todos no clube. A falta de aproveitamento da equipe no Catarinense é outro motivo que está deixando o presidente do JEC apreensivo.

— Em 21 pontos disputados, conquistamos apenas 10. É muito pouco para uma equipe que tem metas para alcançar.

O superintendende de futebol Ocimar Bolicenho também faz contas e espera que nas próximas quatro partidas, o JEC conquiste 10 pontos. Bolicenho reconheceu que a situação ficou complicada com ascensão do Metropolitano na tabela, mas lembrou que o JEC tem um jogo a menos.

— Não podemos jogar a toalha. Ficou quase impossível conquistar o turno, mas, se vencermos a partida contra o Guarani, ficamos um ponto atrás e ainda temos um confronto direto com eles — disse Bolicenho.

Na opinião do dirigente, a tabela do primeiro turno acabou prejudicando o Joinville. Ele acredita que no returno o time terá um rendimento melhor. Sobre a possibilidade de contratação e dispensa de jogadores, Ocimar afirmou que por enquanto o grupo está fechado.

Nesta segunda, a equipe treinou pela primeira vez no centro de treinamentos do Morro do Meio, após a reforma. A mudança foi uma das exigências da WL Sports, empresa do técnico Wanderley Luxemburgo que administra o departamento de futebol do JEC. Na manhã desta terça-feira, o time faz um coletivo e viaja para após o almoço para Florianópolis, onde enfrenta o Guarani na quarta.