O dólar à vista começou a segunda-feira em alta de 0,45%, negociado a R$ 1,793, no pregão da Bolsa Mercadorias & Futuros (BM&F). A crise do mercado de crédito americano e suas conseqüências ao redor do mundo balizam os negócios dos mercados financeiros internacionais, gerando volatilidade.

As incertezas estão longe de chegar ao fim e dependem em grande parte das avaliações de analistas a respeito da eficiência das medidas que os diferentes governos, principalmente o norte-americano, tomarão.

Hoje, os investidores amanhecem mostrando perspectivas pessimistas em relação a essa equação. As bolsas caíram forte mais uma vez na Ásia e, na Europa e nos EUA, o caminho não é diferente. Por aqui, o mercado de câmbio deve operar o dólar em alta.

Apesar de ser consenso que o Brasil encontra-se mais bem preparado para enfrentar crises hoje, do que esteve no passado recente, alertas estão sendo feitos. Como disse o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, na semana passada, durante as discussões sobre economia global no Fórum Econômico Mundial, o Brasil não poderia estar melhor. Ainda assim, afirmou também que é "lógico que nenhum país deixará de ser atingido".