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21 de dezembro de 2025
 

| 04/01/2008 | 23h58min

Estreantes no Rali Dacar lamentam cancelamento da prova

Brasileiros foram pegos de surpresa um dia antes da largada

A estréia de Rodolpho Mattheis, Zé Hélio, Sérgio Williams e João Franciosi no Rali Dacar teve que ser adiada para 2009. O quarteto participaria pela primeira vez da maior competição off-road do mundo, mas foi pego de surpresa com o cancelamento da prova na manhã desta sexta, véspera da largada.

Os 10 brasileiros que correriam o evento já estavam em Lisboa para a largada rumo a Portimão, marcada para o sábado. Porém, o veto por conta das questões de segurança na Mauritânia deixou todos muito decepcionados. Caso como o de Rodolpho, que se disse “muito triste”.

– O Dacar ser cancelado justo na minha primeira vez é muito chato. Mas agora tenho que pensar no futuro e nas etapas do Campeonato Brasileiro – consola-se o piloto, de 26 anos e natural de Petrópolis, que treinava há dois anos com Jean Azevedo para estrear no rali.

Outro que não escondeu a frustração foi João Franciosi, gaúcho radicado na Bahia e que formaria duplas nos carros com o navegador Lourival Roldan.

– É desanimador. Nosso carro estava muito bom, meu entrosamento com o Lourival Roldan também, e saber essa notícia um dia antes do rali foi arrasador – resumiu.

A morte de quatro turistas franceses na Mauritânia em dezembro foi o principal estopim para cancelar a 30ª edição do Rali Dacar. A própria organização da prova lançou um comunicado oficial, lamentando o incidente e a necessidade de sua decisão.

– Tendo em conta as atuais situações de tensão política em nível internacional, o assassinato de quatro turistas franceses no dia 24 de Dezembro, atribuído a um ramo do Al-Qaeda no Magreb islâmico, e acima de tudo as ameaças diretas lançadas contra a prova por movimentos terroristas, a ASO não pode tomar outra decisão que não seja a anulação da prova – diz o comunicado.

O documento, no entanto, garante que o cancelamento em 2008 não atrapalhará o futuro do rali.

– O Dacar é um símbolo, e nada pode destruir os símbolos – finalizou.

 

GAZETA PRESS

 

Tiago Petinga/EFE  / 

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